29 dezembro 2009

Jardim dos Hemerocallis


Este projeto realizado em Joinville SC, é um belo exemplo de como um jardim pode ser ao mesmo tempo colorido, criativo e um espaço de lazer e cultura. Localizado no meio de uma produção com mais de 2.000.000 de plantas de Hemerocallis, o jardim é ao mesmo tempo um catalogo vivo e uma mostra de como as plantas podem ser utilizadas em diversos tipos de situações.

Cidades Verdes

Cidades Verdes

É preciso pensar em cidades mais verdes, cidades que proporcionem uma maior qualidade de vida. Neste sentido o verde urbano não pode ser visto exclusivamente pela ótica da sua função ornamental. Um conceito cada vez mais presente é o do “Conforto Urbano”, que incorpora a visão da cidade, novas variáveis, com o objetivo de valorizar o espaço publico, melhorar a relação da cidade com os seus moradores, para que possamos construir uma cidade mais habitável.

É o momento de negociar entre o poder publico e a sociedade um “Contrato Verde”, que defina as regras e os conceitos que estabelecerão o dialogo entre o desenvolvimento urbano e o respeito ao verde e a qualidade de vida. Um compromisso assinado entre os empreendedores imobiliários, as empresas construtoras, os agentes imobiliários e os administradores públicos, que esteja estruturado a partir de uma visão de cidade sustentável, que respeite o verde e se direcione para um urbanismo e uma habitação com qualidade de vida. O preço do desenvolvimento a qualquer custo, é alto demais para ser custeado pela sociedade. E implica ainda uma perda de valor da cidade que acaba sendo socializada entre todos.

Os espaços verdes são importantes elementos restauradores de bem-estar. A relação, das pessoas que vivem em cidades que crescem desordenadamente e tem negligenciado o planejamento urbano, o que se aplica a maioria das nossas cidades e vilas, muda com relação ao verde, a sua preservação e a sua importância para a cidade. Recentes movimentos de defesa do verde, de movimentação contra corte de arvores e por mais áreas verdes, não são fatos isolados. Representam uma mudança de atitude de uma sociedade que deseja viver em cidades melhores.

Da qualidade e da quantidade de espaços verdes, que uma cidade ofereça dependerá no futuro, a sua atratividade, a sua qualidade ambiental e a qualidade de vida dos seus moradores.

27 dezembro 2009

Jardim Vertical - Parede Vegetal



O Arquiteto Paisagista, e amigo, Ricardo Marinho encaminhou, para compartilhar com os leitores deste blog, as imagens de uma parede vegetal executada pelo seu escritório na Califórnia no ano de 2008, as imagens feitas em 2009 mostram claramente o vigor das plantas e o excelente resultado.



No seu trabalho incorpora a técnica de reciclagem e reaproveitamento da agua e a utilização de fertirrigação, com o que consegue manter a qualidade do trabalho a longo prazo.


O jogo de cores e de texturas e explorado ao máximo e o resultado é de grande plasticidade.



A preocupação com a manutenção posterior é um dos pontos vitais dos projetos de jardins verticais. Um bom projeto deve prever alternativas viáveis de baixo custo de manutenção e de reaproveitamento da agua de irrigação quando seja preciso.

26 dezembro 2009

Arvores, ruas e pessoas


Contrariamente ao que é propalado pelos técnicos da Fundema em Joinville SC, o Rio de Janeiro tem como caracteristica uma importante arborização urbana, com árvores de porte entre elas varias espécies de Figueiras. Poderia ser uma boa ideia fazer uma vaquinha e custear uma passagem de ónibus para o Rio de Janeiro, para alguns dos técnicos que hoje respondem pela arborização de Joinville. E que defendem a politica de cortar o mal pela raiz.

Com muitas figueiras, entre outras árvores, que proporcionam sombra abundante e que não atrapalham o comercio. ao contrario estimulam as pessoas a passear por ruas arborizadas e calçadas acessíveis e bem cuidadas.

O que se vê, são árvores com a manutenção em dia, com podas regulares sendo feitas e com copas limpas, sem parasitas, porem cada vez mais cheias de orquídeas, que os moradores por iniciativa própria amarram nos troncos.

As imagens do Leblon, mostram que é possível sim, ter uma cidade mais verde, com melhor qualidade de vida, em que o pedestre tenha prioridade.

23 dezembro 2009

Amigos


Em recente evento no Rio de Janeiro, uma boa oportunidade para um reencontro de velhos amigos, velhos pelo tempo de amizade e também velhos porque os cabelos brancos tomaram conta.
De esquerda a direita: José Eduardo Abalo, um dos maiores especialistas em Heliconias do mundo, provavelmente o maior. Com dezenas de espécies identificadas e catalogadas. Varias de elas em honor a Roberto Burle Marx, como as H. burleana, H. robertoi entre outras. No centro Jordi Castan e a direita Haruyoshi Ono, socio da BurleMarx e Cia Ltda. Haru, que foi um dos grandes parceiros de Roberto Burle Marx, teve a oportunidade de desenvolver todo o seu potencial criativo ao longo dos anos em que trabalhou com Roberto.

Uma boa imagem e amigos que tem em comum o respeito e a admiração pelo trabalho de Roberto Burle Marx.


O grupo completo Haru, Fatima, Maria Luisa, José Eduardo e Jordi

A Boa Vista Paisagismo - Jardim dos hemerocallis

21 dezembro 2009

Curiosidades da Jardinagem

Uma alternativa criativa, para construir um aspersor aproveitando uma garrafa de PET. A reciclagem estimula a novas ideias e algumas vezes podemos com soluções simples obter resultados interessantes.

16 dezembro 2009

Ensinar, Aprender.

Em recente evento no Jardim Botânico de Rio de Janeiro, tive oportunidade de participar de uma aula do produtor Roberto Menescal.

A sua apresentação sobre cultivo de bromelias, me chamou a atenção por vários motivos, o primeiro, pelo enorme publico, que abarrotava o Bromeliario do Jardim Botânico, convertido em sala de aula. A atenção dispensada por todos os participantes, de idades e condição social diferente, mostra como o interesse por flores e plantas é democrático e une a todos num mesmo objetivo.

Segundo pela simplicidade com que podem ser transmitido conhecimentos complexos. Nada é tão complexo, que não possa ser expressado em termos simples e coloquiais. Todos os que tivemos oportunidade de participar e de compartir conhecimentos e experiências. A capacidade de aprender e de ensinar, esta em cada um de nós e devemos compartilhar com os demais.

Cada um pode ser um mestre para o outro e é isto especialmente, que faz as flores e plantas um mundo apaixonante e infinito. Uma empresa produtora de plantas na Florida nos estados Unidos, oferece aos seus clientes, um adesivo que diz: "Tantas plantas e tão pouco tempo" Uma linda reflexão.

07 dezembro 2009

Bromelia Rio


4º BroméliaRio – Exposição de bromélias no Jardim Botânico do Rio de Janeiro


A variedade de cores e formas das bromélias vão encantar mais uma vez os visitantes do Jardim Botânico do Rio de Janeiro este ano. De 10 a 13 de dezembro acontece o 4º BroméliaRio, evento que traz o melhor da produção nacional para exposição e venda, além de uma programação imperdível para os amantes dessas plantas ou aqueles que desejam conhecer mais sobre elas.


De acordo com a bióloga Nara Vasconcellos, responsável pelo Bromeliário do Jardim Botânico, o calor da estação deve proporcionar um grande número de plantas em flor durante a mostra. Porém, mesmo quando não estão em floração, as bromélias dão um espetáculo de cores e padrões, o que rende a essa família vegetal uma legião de aficionados. Apesar disso, é uma das mais ameaçadas de extinção.


Os treze expositores que participam do 4º BroméliaRio competirão em quatro categorias de premiação: Melhor Arranjo, Melhor Híbrido, Melhor da Espécie e Menção Honrosa. A comissão julgadora será formada pelas biólogas Rafaela Forzza e Andrea Costa, especialistas na família bromeliaceae, pelo músico Lenine, que julgará aspectos estéticos das plantas, e por dois convidados internacionais: o paisagista Jordi Castan Baneras e o engenheiro, cultivador e exportador venezuelano José Eduardo Abalo.


Além de fazer parte da comissão julgadora, Jordi Castan Baneras ministrará duas palestras no evento. Formado em paisagismo em Barcelona, ele é sócio da Boa Vista Projetos de Paisagismo e trabalhou com Burle Marx em vários projetos na Venezuela de 1977 a 1985. É também sócio-fundador e integrante da diretoria do Ibraflor. Em Santa Catarina, fundou a Aproesc (Associação dos Produtores de Plantas Ornamentais de Santa Catarina) e o Mercaflor, além de coordenar a Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais daquele estado.


Mais conhecido como compositor e intérprete da Bossa Nova, Roberto Menescal, grande colecionador de bromélias, também será um dos palestrantes, falando sobre o cultivo das plantas.

Todas as palestras e oficinas serão gratuitas, sendo cobrado apenas o ingresso para visitação do Jardim Botânico, que custa cinco reais (maiores de 65 anos e menores de 7, inclusive, não pagam). Os visitantes também poderão votar na espécie que acharem mais bonita, e participar assim do sorteio de uma bromélia a cada dia do evento.


PROGRAMAÇÃO 4º BROMÉLIARIO


10 a 13 de dezembro - Exposição aberta ao público, das 8h às 17h.

Palestras e oficina (gratuitas)


Sábado, 12/12

das 10h às 12h – Oficina de Ilustração Botânica, com Raquel Louzada e Renato de Moraes, ao ar livre, ao lado da exposição

14h – palestra Paisagismo vertical com uso de bromélias, com Jordi Castan Baneras (Centro de Visitantes)

15h – palestra Conservação de bromelias, com Karina Vanessa Hmeljevski (Centro de Visitantes)


Domingo, 13/12

14h – palestra Importância do uso de plantas em ambientes fechados ( apartamentos, hospitais, consultórios etc.), com Jordi Castan Baneras (Centro de Visitantes)

16h – palestra Como Cultivar Sua Bromélia com Roberto Menescal, colecionador, ao ar livre ao lado da exposição


4º BroméliaRio

De 10 a 13 de dezembro de 2009, das 8h às 17h

Bromeliário e Centro de Visitantes do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Rua Jardim Botânico, 1008, Rio de Janeiro


Mais informações:

Nara Lucia C. Vasconcellos – (21) 8161-2834

Bióloga, responsável pelo Bromeliário

Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro


Claudia Rabelo Lopes

Assessoria de Comunicação

Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

claudia@jbrj.gov.br

Tel: 21-3204-2498

Publicação

06 dezembro 2009

Exotico o Nativo (2) (Esp)

Exotico o Nativo (2)


Las pasiones que despierta el debate entre utilizar plantas nativas o exóticas hace que acabe perdiéndose un poco de sentido común en la discusión y que todos acabemos perdiendo con ello.


En los proyectos de paisanismo, tenemos varias alternativas y uno de los elementos que tiene un peso determinante a la hora de seleccionar las especies a utilizar es la localización geográfica del jardín. No solo desde el punto de vista del clima y de las condiciones edafo-climáticas, pero desde el punto de vista de tratarse de un jardín urbano o de un proyecto localizado en una zona rural.


El mercado de flores y plantas, al mismo tiempo que esta constantemente abierto a novedades y a oportunidades, tiene un comportamiento extremamente conservador, la mayoría de las plantas que utilizamos son las mismas desde hace décadas y si nos concentramos en las 10 mas comercializadas, veremos que con pequeñas variaciones se mantienen las mismas desde hace casi 50 años.


Las condiciones urbanas, sea por la polución del aire en las grandes ciudades, sea por la limitación de suelo o de agua, hacen que los profesionales hayan identificado ya cuales son las especies que mejor se han adaptado a esta situación fuertemente limitante. No solo los paisajistas, como los jardineros y los viveristas han dirigido sus selecciones para las especies de mejores resultados.


Ahora surge, con fuerza, una corriente que busca no solo introducir nuevas especies en el paisaje urbano, como reproducir o recuperar los paisajes naturales, sin considerar que las condiciones han cambiado. La idea de proyectar o reproducir, en pequeños espacios, sin escala adecuada y sin valor medio ambiental, replicas de paisajes naturales, cae en lo folclórico y compromete una idea valida. La de valorizar la flora autóctona integrándola en los nuevos proyectos.


Sin radicalismos, pero entendiendo que no porque sea autóctona es mejor, o no porque sea exótica no sirve. Si el sentido común prospera y se impone, tendremos jardines con una flora mas variada, con un lenguaje vegetal mas rico, con colores y texturas mas intensos y estaremos contribuyendo a la preservación de nuestra biodiversidad.

02 dezembro 2009

Texto mostra que arborização reduz a criminalidade


Acesse o link para ter acesso ao texto que informa que a arborização urbana reduz a criminalidade.
Alem de contribuir para a qualidade de vida, melhorar a saúde e melhorar a qualidade do ar.

Agora um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, aporta novas informações provando que as áreas arborizadas aumentam a expectativa de vida, aumentam a felicidade e reduzem a violência urbana.

28 novembro 2009

Empresa de Jardinagem oferece seus serviços

Se você esta pouco satisfeito com a empresa que faz a manutenção do seu jardim, nós temos uma boa sugestão.

Veja a dica de uma boa empresa de jardinagem

Uma dica do Blog Falando Dormido.

24 novembro 2009

Curiosidades da jardinagem

Quando se fala em topiaria, a maioria lembra dos arbustos podados com formas arredondadas, outros podem lembrar das cercas vivas e dos jardins franceses, mas a imagem que hoje apresentamos (garimpada na Internet) nos mostra o resultado de muita criatividade e de uma poda bem feita.

O arbusto realmente emoldura a porta de entrada. Uma alternativa a ter que cortar porque atrapalha.

18 novembro 2009

Jardim Vertical

Jardim Vertical


A ultima novidade agora são os jardins verticais. De uma hora para outra todos agora são especialistas em jardins verticais, mesmo quem nunca viu um na sua frente, tem coragem de projetar e executar jardins verticais. Uma febre que seria bom que viesse para ficar.

Já na década de 70, Roberto Burle Marx utilizava a solução do jardim vertical, são conhecidos os seus projetos para Xérox do Brasil, ou a utilização do jardim vertical em Parque Central, em Caracas – Venezuela. Desde aquela época até hoje, muita coisa tem mudado, não sempre para melhor.


Os jardins verticais praticamente desapareceram, para voltar com força total no inicio de 2000. A falta de paisagistas que conheçam adequadamente a fisiologia das plantas inibiu os bons projetos. As novas técnicas e tecnologias permitem que agora os jardins verticais se apresentem como uma alternativa a falta de espaços, a necessidade de mais verde e a ânsia por soluções mais criativas.


O que devemos considerar na hora de optar por um jardim vertical?:


1.- A escolha do local. Identificar se o local reúne as condições ideais para a implantação do projeto.


2.- A iluminação. Preferencialmente escolher locais que tenham uma boa iluminação natural, se for zenital, perfeito, em caso contrario a iluminação de grandes janelas e aberturas será perfeito. Se o jardim for externo, prestar muita atenção ao excesso de insolação, as plantas que prosperam bem nos jardins verticais, normalmente não toleram muito sol direto.


3.- Irrigação. Prever um sistema de irrigação adequado, que permita manter a umidade das plantas do jardim. Em geral nos jardins verticais teremos muita drenagem, e perda de água. O que pode levar a algumas plantas epífitas facilmente a stress hídrico.


4.- Escolher as plantas. Não todas as plantas são adequadas para jardins verticais. Prefira as epífitas. Philodendros, Peperômias, Bromélias, Samambaias, Orquídeas e Aeschynanthus, são algumas boas alternativas.


5.- Escolha um bom substrato. Os substratos a base de fibra de coco, são os melhores, mas pode contar com outras alternativas na sua região. Prefira substratos de boa qualidade, não é fácil acrescentar ou repor o substrato de um jardim vertical. Em alguns casos pode exigir refazer todo o jardim.


6.- Pense na manutenção. Um jardim vertical exige um elevado nível de atenção, que não quer dizer que exija muita manutenção, se o projeto esta bem concebido a manutenção será mínima.


7.- Contrate um bom profissional com experiência. O seu risco de errar será muito menor.

15 novembro 2009

Mas Acción y Menos Planificación (Esp)


Mas Acción y Menos Planificación


De vez en cuando discutimos a idea de elaborar la planificación estratégica de nuestra empresa, es una decisión compleja y que envuelve muchas discusiones. Otras veces aparece la oportunidad de elaborar una agenda o una planificación estratégica para todo el sector de floricultura. Y es cuando el debate gana una nueva dimensión.

Tenemos una habilidad natural para planificar con detalle lo que no vamos a ejecutar, podemos usar para ello diversas metodologías, después de semanas e inclusive meses de trabajo tendremos un documento completo, complexo e consistente, que podremos mostrar a autoridades e interesados e después archivar adecuadamente.


Entre los defensores de la planificación y los de la acción encontraremos buenos argumentos de lado y lado, entre la mayoría de los empresarios del sector de floricultura, que tienen en general un perfil mas practico, maestros que son en ejecutar con cuidado y no perder mucho tiempo en actividades que se presentan como poco productivas, predomina el placer por la acción y la búsqueda por resultados. Entre los técnicos y los tecnócratas es mas fácil identificar a los defensores de las planificaciones e de los elaborados estudios, que abrillantan currículos.


Yo prefiero la acción bien ejecutada, incluso cuando poco planificada, que la planificación primorosa sin ejecución. Y es en este sentido que creo que vale a pena reflexionar sobre lo que deseamos para nuestro sector. Cuales son los cuellos de botella que aquejan nuestros negocios y principalmente cual es el grado de compromiso de cada uno con la búsqueda de las soluciones que tanto necesitamos. Sin el compromiso de todos y sin la participación efectiva para resolver los problemas do sector no creo que las cosas puedan mejorar.


Para concluir, el protagonismo de cualquier plano de acción debe ser liderado por el sector productivo, que es quien sufre los efectos de años de errores y de políticas equivocadas y quien debe tener el mayor interés en superar la crisis del sector. Imaginar que sea posible transferir la responsabilidad de elaborar un proyecto para el desarrollo de la floricultura al sector publico parece un contrasentido. Desde a creación del Gosplan en la antigua Unión Soviética, no ha habido buenos ejemplos de planificación publica que hayan dado buenos resultados.

13 novembro 2009

Perguntas e Respostas (1)

Jardins verticais

Sou estudante de Arquitetura da PUC Minas e estou fazendo meu trabalho final de graduação. Meu trabalho é um Instituto de Artes e Tecnologia. Vi o blog de vocês e preciso saber mais informações técnicas sobre o Jardim Vertical. Tive péssimas referencias sobre este jardim no site

http://ecohabitararquitetura.com.br/blog/jardins-verticais-uma-bomba-relogio/

No entanto, acredito que o que o site eco habitar mostrou pode ser um fato isolado, falta de manutenção ou técnica inadequada. Como vocês tem experiência no assunto, peço encarecidamente que me dêem maiores informações acerca do Jardim Vertical, para que eu possa colocar em meu projeto final de graduação.

Desde já agradeço a atenção e espero ansiosamente por uma resposta.
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Sirlene Cristina
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Prezada Sirlene

De fato o jardim vertical tem a sua complexidade e deve ser bem projetado.

Recomendo dar uma olhada no livro Vertical Gardens da editora Thames & Hudson

os pontos principais que voce deve considerar são:

1.- O substrato empregado, alguns substratos não tem durabilidade e em pouco tempo perdem as suas propriedades fisicas o que compromete o desenvolvimento da vegetação

2.- Prever irrigação, a falta de agua pode ser terrivel para as plantas adequadas para um jardim vertical, depois de sofrer os efeitos da seca, o jardim estará perdido.

3.- Escolha corretamente as plantas adequadas, prefira as epifitas ou aquelas que tenham um comportamento mais epifito, terá melhores resultados

4.- Avalie muito bem a insolação, poucas horas de sol direto sobre o jardim vertical, podem acabar com ele

Encaminho uma foto de um jardim vertical em BH, feita numa feira. Na ultima Fiaflora tinha diversas soluções tecnicas para jardins verticais, com blocos de concreto, com vasos pendurados na parede, formando um painel ou com estruturas metalicas. Todas as alternativas são possiveis. Depende da tecnica utilizada e principalmente das plantas escolhidas.

No nosso caso os philodendrons, bromelias, Ripsalis e os Aeschynanthus são boas alternativas.

Não esqueça de adubar de forma regular, pouco adubo, com alta frequencia.

Se tiver mais duvidas por favor faça contato com a gente

--
Jordi Castan


09 novembro 2009

8º Festival Brasileiro de Hemerocallis






O 8º Festival Brasileiro de Hemerocallis está aberto ao público. No espaço de 2.500 m² os visitantes podem apreciar as coleções de hemerocallis e outras plantas ornamentais, algumas inéditas no Brasil, além de contar com outras atrações como o Parque das Águas.

O projeto do jardim, assinado pelo paisagista Jordi Castan da A Boa Vista Paisagismo, foi executado especialmente para o Festival e permanece exuberante durante todo o verão.

Acesso: 8º Festival Brasileiro de Hemerocallis


Nautilus Home Club



A Boa Vista Paisagismo iniciou mais um projeto: o Nautilus Home Club, empreendimento da Rogga SA.

Localizado na Praia de Armação, no litoral norte de Santa Catarina, o condomínio residencial conta com 450 apartamentos divididos em 10 torres. A valorização do acesso principal é a primeira etapa do projeto e já está em fase de execução. Para as áreas de lazer o projeto prevê piscinas, quadras, pergolados e playgrounds para garantir a diversão dos moradores e visitantes!!!

Para maiores informações acesse: Rogga SA

06 novembro 2009

Exótico o Nativo (1) (Esp)


Exótico o Nativo (1)

Cada vez mas el dilema entre lo que es exótico y lo que es nativo se coloca de una forma mas directa a la hora de pensar en un proyecto de paisajismo. No es novedad que cada vez mas la sociedad de una forma general y nuestros clientes de una forma particular tienen cada vez mas conciencia ecológica y un fuerte compromiso medioambiental.

Esta situación tiene un impacto considerable en nuestro sector. Hace ya algunos años tuve oportunidad de acompañar la situación de un viverista en el sur de Alemania, que vio su patrimonio perder valor, porque las municipalidades pasaron a prohibir la plantación de árboles exóticos. Lo curioso del caso es que la mayoría de los ejemplares que este vivero producía eran nativas de países del este europeo. Si pensamos en países de dimensiones continentales, como los nuestros, puede parecer exagerado este ambientalismo furibundo. Y si además estos cambios de comportamiento del mercado se traducen en perdidas, para nuestro negocio, es normal que nuestra forma de encarar el tema, no sea muy racional.

La verdad es que nuestro sector deberá adaptarse a esta situación, que ya dejo de ser un modismo, para convertirse en un cambio de comportamiento. Sabemos que las plantas nativas o autóctonas se adaptan mejor a las condiciones climáticas y edafológicas de su región de origen, también sabemos que existe una tendencia para proyectos mas naturales, mejor inseridos en el entorno y debemos estar preparados y atentos para esto.

Por otro lado, pocos segmentos económicos son tan movidos al sabor de la moda, de los modismos y de las tendencias, nuestros clientes quieren y buscan productos diferenciados, que se destaquen del conjunto del mercado. Así que por un lado estamos presionados a innovar, a proponer nuevos productos y a sorprender con novedades. Al mismo tiempo que existe un movimiento en el sentido de hacer proyectos mas naturales, mas autóctonos.

Parece un desafío complejo, sin una solución aparentemente sencilla, que exigirá cada vez mas respuestas creativas. Aquellos productores que han priorizado el cultivo y la utilización de plantas autóctonas, parecen haber tomado una decisión acertada, y los que apuestan en las novedades y el colorido de las exóticas mantienen una parcela de mercado. Como acabará esta historia? Es difícil de prever, pero lo que es seguro es que vale a pena acompañar de cerca los próximos capítulos.

05 novembro 2009

As arvores de Joinville


As nossas arvores


Um passeio pelas ruas de Joinville que estão arborizadas, permite comprovar que mais de 60 % das arvores que ainda insistem em permanecer em pé, não recebem nenhuma manutenção desde faz décadas, as epífitas e parasitas tomaram conta delas.


Como a Fundema e seu corpo técnico tem defendido e aplicado o principio que o mal deve ser cortado pela raiz, literalmente. Devemos temer pelo futuro da maioria das arvores que ao longo do tempo fizeram de Joinville uma cidade mais verde e habitável. A supressão das arvores do centro, representa uma ameaça real, já materializada no caso da rua XV. Caso se mantenha a lógica linear, aplicada pelos órgãos técnicos da prefeitura. Teremos um centro sem arvores. No maximo algumas arvoretas, de menor importância, mais adequadas ao conceito de arborização urbana proposto pela prefeitura. Menos verde e mais cinza.


Os dois órgãos que hoje tem sob sua responsabilidade a manutenção do verde urbano, tem tido dificuldades em cumprir a sua tarefa, tanto é que até o momento o saldo da sua gestão é negativo. Se consideramos o resultado das arvores plantadas novas, menos as cortadas, temos hoje menos arvore que ontem e mais que amanha. Em outras palavras, quem deveria cuidar do verde, tem conseguido cortar mais que plantar. O que nos coloca na contramão do bom senso e faz de Joinville uma cidade menos verde, mais cinza e menos sustentável.

01 novembro 2009

29 outubro 2009

Transplante de arvores de grande porte

O transplante de árvores de grande porte é uma tecnologia que esta disponível no Brasil. Empresas especializadas realizam este tipo de trabalho. Algumas vezes ainda se opta por cortar as árvores, sem valorizar o patrimonio que representam.

Cortar árvores que já tem décadas de plantadas, que se encontram bem desenvolvidas e oferecem sombra e beleza é um contra senso. Aproveitar as árvores que já existem é uma solução mais inteligente.

Muitas cidades, principalmente as do interior, pela falta de conhecimento, ainda preferem derrubar as árvores de grande porte e plantar árvores novas, de menor desenvolvimento antes que investir em preservar o património vegetal e arbóreo.

Palestra - Intervenções em paisagens residenciais


Cada vez com maior frequência temos oportunidade de participar de debates e palestras sobre paisagismo. Esta semana, o convite é da PUC Curitiba. Uma boa oportunidade para intercambiar conhecimentos e experiências.

22 outubro 2009

O Rio Cachoeira Limpo








"El caso de la recuperación del canal Cheonggyecheon (CHEON – gay -cheon), Corea del Sur, ejemplifica cómo una gran ciudad puede modificar sus patrones de crecimiento, recuperando un antiguo e importante canal urbano que se había transformado en autopista, devolviéndole su rol natural y generando uno de los espacios públicos más interesantes de la séptima aglomeración urbana más grande del mundo."


Fonte: http://www.plataformaurbana.cl/archive/2007/05/27/regeneracion-urbana-demoliendo-autopistas-y-construyendo-parques/

Bradesco e a Floricultura


O Banco Bradesco lançou uma simpatica campanha publicitaria que tem como protagonista a flor.
A imagem positiva que projeta do setor de floricultura, ajuda a gerar autoconfiança num setor que cresce a cada dia.
Vale a pena dar uma olhada.

16 outubro 2009

Oficina de Arquitetura e Urbanismo



Recebemos do presidente do IAB Joinville, o Arquiteto Francisco Klein o convite para participar da oficina de Arquitetura e Urbanismo, que nesta edição tem por tema:

Projetando Espaços Públicos de Lazer para Joinville.

O evento conta com o apoio do IAB, o IPPUJ, o Instituto Superior Tupy

Com o maior alegria, convidamos você e seus pares profissionais a participar desta semana da arquitetura 2009 SOCIESC, uma ação conjunta do Núcleo de Joinville do IAB-SC com o Curso de Arquitetura e Urbanismo do IST SOCIESC apoiado ao Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville. Durante a semana teremos atividades técnicas com desenvolvimento conjunto de estudos e projetos urbanos dentro de um cenário totalmente pensado ao lazer da cidade de Joinville.

No dia 20 as 18:30, apresentaremos a palestra que com o tema: Paisagismo aplicado aos espaços publicos de lazer, em que faremos um retrospecto dos projetos mais significativos de Roberto Burle Marx em Caracas Venezuela, nos que tive oportunidade de participar.

09 outubro 2009

Bancos para praças e espaços publicos



As praças e passeios do litoral mediterraneo apresentam ideias criativas, os bancos a prova de vândalos, são construídos em concreto pigmentado e oferecem uma alternativa os bancos tradicionais.

A solução permite varias combinações de formas, tamanhos e cores e cria uma divertida ilusão de conforto.

08 outubro 2009

Feiras, Congressos e Simpósios

Entre os profissionais do setor podemos diferenciar facilmente dois grupos, os que se mantem atualizados e os que acham que já aprenderam tudo, eu fico com o primeiro grupo. Porque são estes os que lideram o setor, os que fazem poeira os outros só comem poeira.

No Brasil temos hoje uma boa oferta de eventos dirigidos ao setor de floricultura e paisagismo, conhecer os que acontecem perto e saber identificar aqueles mais orientados as demandas e necessidades de cada um é muito importante. Prefira sempre os eventos que capricham na profissionalização, cursos e palestras são uma boa oportunidade para adquirir novos conhecimentos e se manter atualizado.

Não veja a participação nestes eventos como um custo e sim como um investimento. Um investimento que deverá voltar na forma de um maior retorno no seu negocio. Para aqueles que acham que não precisam se manter atualizados porque já sabem tudo, a mensagem deve ser que todos estamos sempre aprendendo. Numa viagem a Estados Unidos, visitamos um produtor de plantas ornamentais na florida, nos recebeu cordialmente e nos ofereceu um cartaz para colocar no nosso escritório, a mensagem era clara e direta. "Tantas espécies e tão pouco tempo" Gostaria que guardassem esta mensagem. Tem tantas plantas e a nossa vida é tão curta que não temos tempo para desperdiçar.

06 outubro 2009

Jabuticabeira ( Mirciaria trunciflora)

A NOSSA JABUTICABA, HEIN? QUEM DIRIA...


Olha aí que interessante!!!

A jabuticaba, nossa pequena notável!!! Fruta 100% brasileira.

É dela que vamos falar.

Discreta no quintal de nossa casa, ela contém teores espantosos de substâncias protetoras do peito. Ganha até da uva, e provavelmente do vinho que é festejado no mundo inteiro por evitar infartos.

Você vai conhecer agora uma revelação científica, e das boas, que acaba de cair do pé.

Por Regina Pereira

A química Daniela Brotto Terci nem estava preocupada com as coisas que se passam com o coração. Tudo o que ela queria, em um laboratório da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista, era encontrar na natureza pigmentos capazes de substituir os corantes artificiais usados na indústria alimentícia.

E, claro, quando se fala em cores a jabuticaba chama a atenção.

Roxa? Azulada? Cá entre nós, jabuticaba tem cor de... jabuticaba.

Mas o que tingiria a sua casca? A cientista quase deu um pulo para trás ao conferir: "enormes porções de antocianinas", foi a resposta.

Desculpe o palavrão, mas é como são chamadas aquelas substâncias que, sim, são pigmentos presentes nas uvas escuras e, conseqüentemente, no vinho tinto, apontados como grandes benfeitores das artérias.

Daniela jamais tinha suspeitado de que havia tanta antocianina ali, na jabuticaba, aliás, nem ela nem ninguém.

“Os trabalhos a respeito dessa fruta são muito escassos”, tenta justificar a pesquisadora, que também mediu a dosagem de antocianinas da amora.

Ironia, o fruto da videira saiu perdendo no ranking, enquanto o da jabuticabeira...

Dê só uma olhada (o número representa a quantidade de miligramas das benditas antocianinas por grama da fruta):

jabuticaba: 314

amora: 290

uva: 227

As antocianinas dão o tom. 'Se um fruto tem cor arroxeada é porque elas estão ali', entrega a nutricionista Karla Silva, da Universidade Estadual do Norte Fluminense, no Rio de Janeiro.

No reino vegetal, esse tingimento serve para atrair os pássaros

E isso é importante para espalhar as sementes e garantir a perpetuação da espécie', explica Daniela Terci, da Unicamp.

Para a Medicina, o interesse nas antocianinas é outro. “Elas têm uma potente ação antioxidante”, completa a pesquisadora de Campinas. Ou seja, uma vez em circulação, ajudam a varrer as moléculas instáveis de radicais livres. Esse efeito, observado em tubos de ensaio, dá uma pista para a gente compreender por que a incidência de tumores e problemas cardíacos é menor entre consumidores de alimentos ricos no pigmento.

Ultimamente surgem estudos apontando uma nova ligação: as tais substâncias antioxidantes também auxiliariam a estabilizar o açúcar no sangue dos diabéticos.

Se a maior concentração de antocianinas está na casca, não dá para você simplesmente cuspi-la. Tudo bem, engolir a capa preta também é difícil. A saída, sugerida pelos especialistas, é batê-la no preparo de sucos ou usá-la em geléias. A boa notícia é que altas temperaturas não degradam suas substâncias benéficas.

Os sucos, particularmente, rendem experiências bem coloridas. A nutricionista Solange Brazaca, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba, interior paulista, dá lições que parecem saídas da alquimia. “Misturar a jabuticaba com o abacaxi resulta numa bebida azulada”, ensina. “Já algumas gotas de limão deixam o suco avermelhado”. As variações ocorrem devido a diferenças de pH e pela união de pigmentos ácidos.

Mas vale lembrar a velha máxima saudável: bateu, tomou. “Luz e oxigênio reagem com as moléculas protetoras”, diz a professora. Não é só a saúde que sai perdendo: o líquido fica com cor e sabor alterados.

Aliás, no caso da jabuticaba, há outro complicador. Delicada, a fruta se modifica assim que é arrancada da árvore. “Como tem muito açúcar, a fermentação acontece no mesmo dia da colheita”, conta a engenheira agrônoma Sarita Leonel, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. A dica é guardá-la em saco plástico e na geladeira. Agora, para quem tem uma jabuticabeira, que privilégio!

A professora repete o que já diziam os nossos avós: “Jabuticaba se chupa no pé”.

O branco tem seu valor.

A bioquímica Edna Amante, do laboratório de frutas e hortaliças da Universidade Federal de Santa Catarina, destaca alguns nutrientes da parte branca e mais consumida da jabuticaba. “É na polpa que a gente encontra ferro, fósforo, vitamina C e boas doses de niacina, uma vitamina do complexo B que facilita a digestão e ainda nos ajuda a eliminar toxinas”.

Ufa! E não só nessa polpa, mas também na casca escura, você tem excelentes teores de pectina. “Essa fibra tem sido muito indicada para derrubar os níveis de colesterol, entre outras coisas”, conta a nutricionista Karla Silva. A pectina, portanto, faz uma excelente dobradinha com as antocianinas no fruto da jabuticabeira. Daí o discurso inflamado dessa especialista, fã de carteirinha: “A jabuticaba deveria ser mais valorizada, consumida e explorada”.

Nós concordamos, e você?

A jabuticabeira

Nativa do Brasil, ela costuma medir entre 6 e 9 metros e é conhecida desde o período do descobrimento. “A espécie é encontrada de norte a sul, desde o Pará até o Rio Grande do Sul”, diz o engenheiro agrônomo João Alexio Scarpare Filho, da ESALQ. Segundo ele, a palavra jabuticaba é tupi e quer dizer “fruto em botão”.

A invenção é esta: vinho de jabuticaba. O nome não deixa de ser uma espécie de licença poética, já que só pode ser denominado vinho pra valer o que deriva das uvas. Mas, sim, existe um fermentado feito de jabuticaba que, aliás, já está sendo exportado.

“O concentrado da fruta passa um ano inteiro em barris de carvalho”, conta o farmacêutico-bioquímico Marcos Antônio Cândido, da Vinícola Jabuticabal, em Hidrolândia, Goiás.

A jabuticaba é a matéria-prima de delícias já conhecidas, como a geléia e o licor, e também de uma espécie de vinho. Quem provou a bebida garante: é uma delícia.

Em 100 gramas ou 1 copo:

Calorias 51

Vitamina C 12 mg

Niacina 2,50 mg

Ferro 1,90 mg

Fósforo 14 g

Tire proveito da jabuticaba

Atributos, para essa fruta tipicamente brasileira, são o que não faltam. Vitaminas, fibras e sais minerais aparecem nela ao montes.

Agora, para melhorar ainda mais esse perfil nutritivo, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas descobriram que ela está cheia de antocianinas, substâncias que protegem o coração.

Mais uma razão para que a jabuticaba esteja sempre em seu cardápio. CL Walter Aggio Filho.