26 fevereiro 2009

Escadas, Rampas e Degraus



Se por um lado o paisagista preferira sempre um terreno que apresente uma topografia mais acidentada, porque lhe permite dar mais movimento ao seu projeto, pelo outro desníveis maiores, exigem rampas, escadas e outras alternativas criativas, para permitir um acesso suave aos espaços projetados.

Em paisagismo gostamos de esquecer as regras mais rígidas, que se usam, quase como uma camisa de força, em arquitetura urbana. Preferimos projetar degraus mais cômodos, com um espelho menor e com uma base mais comprida, sempre que possível procuramos utilizar um maior numero de patamares, e nos aproximar das formulas que se utilizam para projetar suaves escalinatas, que pelas suas dimensões e características, são mais confortáveis e invitam a passear, a descobrir cada um dos espaços.

Estimular que os caminhos sejam um convite a caminhada, que os desníveis sejam vencidos e que exista uma suave harmonia entre o terreno e o seu entorno são os desafios que precisamos vencer em cada novo projeto.

Quando o desnível o permita, devemos priorizar o uso de rampas, quando mais suaves e melhor integradas com o projeto e com o terreno, melhor o resultado. Caminhos sinuosos conduzem a destinos misteriosos, caminhos retos nos levam a destinos conhecidos.

Escadas, rampas, patamares e degraus, são elementos que devemos dominar e utilizar com equilíbrio na hora de projetar.

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