Ao projetar um jardim, um espaço verde, devemos considerar os custos de manutenção posteriores a sua implantação. Não só como um custo econômico, também o custo da complexidade, o custo de reposição dos canteiros de flores anuais e a capacidade e quantidade da mão de obra disponível.
Imaginar um jardim de topiaria, sem dispor de uma mão de obra adequada, pode ser um contra-senso e o que é pior um risco para o futuro do jardim, porque mais rápido do que podemos imaginar, as formas e as proporções previstas no projeto, podem se perder completamente.
Propor grandes canteiros de flor de época, para um lugar ou um cliente que não queira ou não tenha previsto fazer frente a elevados custos de manutenção é uma garantia quase certa, que em pouco tempo o jardim se desvirtuará. Os canteiros de plantas anuais serão substituídos por outras alternativas menos custosas e a qualidade do espaço e do jardim declinaram rapidamente.
Projetar espaços compostos por áreas gramadas, que exijam cortes freqüentes e principalmente recortes abundantes é também uma forma de aumentar os custos. Áreas gramadas maiores representam custos menores se adequadamente projetadas, a utilização de gramas menos exigentes ou de forrações é uma alternativa que deve ser melhor explorada. Pequenas áreas com grama representam quase sempre custos elevados de manutenção, tanto em mão de obra como em equipamentos e maquinários.
A escolha das melhores plantas para cada local é o resultado de uma equação complexa, que deve contemplar diversas variáveis e o custo de manutenção é uma das que cada vez mais esta adquirindo maior importância.
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