30 dezembro 2008

Nuevo site traz informação para o setor

Economia y Viveros é o endereço do novo site que tem como objetivo preencher um espaço disponível para que sirva de foro aos profissionais do setor.
Publicado na Argentina, conta com uma boa rede de colaboradores e publica noticias também do Brasil.
Escrito em espanhol, permite uma leitura fácil para os produtores do Brasil, a sua presentação é simples e fácil de acessar.
Uma boa oportunidade para quem acompanhar o que acontece no setor de floricultura do pais vizinho. O site circula com comodidade tanto pela produção, como pelo comercio, o marketing, a logística e o paisagismo.
Oferece boas oportunidades de informações e negócios para todos.

Bico de Papagaio é toxico?


A esta questão o jornal Folha de São Paulo responde, na sua seção saude do dia 30 de Dezembro de 2008:

Bico de Papagaio é uma planta toxica.
Bastante usado na decoração natalina, o bico-de-papagaio ( Euphorbia pulcherrima) é considerado por muitas pessoas como uma planta venenosa. Mas, segundo análise da Associação Americana de Centros de Controle de Venenos, nenhum dos 22,793 casos relatados envolvendo a planta resultaram em envenenamento, e 96 %, incluindo casos de ingestão da planta por crianças, não necessitaram de tratamento médico.

23 dezembro 2008

Arborização Urbana

Bixa arborea

A prefeitura Municipal de Joinville, por médio da Fundema, Fundação Municipal do Meio Ambiente, publicou recentemente no jornal do Município a portaria 007 /08 que Estabelece as normas necessárias para implantação da arborização em vias e áreas verdes de domínio público no Município de Joinville.
O documento comete vários erros que devem ser evitados, por outros municípios que eventualmente tomem a iniciativa de utilizar este documento como referencia. Para auxiliar procedemos a algumas considerações técnicas:
Não é aconselhável a publicação de listas de plantas que funcionem como uma camisa de força restritiva, para a elaboração de projetos de paisagismo sejam públicos ou privados, o objetivo da portaria deveria ser a de estabelecer as normas e critérios técnicos e nada mais, se perde o autor da portaria ao entrar em detalhes, que permitem identificar a falta de conhecimento técnico e principalmente a falta de conhecimento da realidade local.
Não vamos cometer o erro de iniciar a discussão espécie por espécie, porem escolhemos alguns exemplos para evidenciar o risco de numa portaria determinar que as espécies podem ou não ser utilizadas.
Como exemplos mas gritantes:

Camelia, ( Camellia japonica)
Urucum, ( Bixa arborea)
Aroeira, ( Schinus terebentifolius)
Topete de Cardeal ( Calliandra tweedii)
Esponja de Ouro ( Stifftia chrysantha)
Manaca (Brunfelsia uniflora)

Todas elas espécies citadas exigem de poda regular e forte para evitar que se convertam em invasoras do espaço publico, por tanto em desacordo com os principio determinados na própria portaria, que recomenda a escolha de espécies de pouca manutenção. Fica ainda a duvida de porque a Calliandra tweedii e não a C. haemantocephala ou a C. brevipes ou a C. inaequilatera, por citar algumas.
Para facilitar a compreensão dos nossos leitores anexamos as imagens de algumas das plantas indicadas pela portaria da Fundema para que possam tirar as suas próprias conclusões.
Tampouco é recomendado que um documento publico como a citada portaria cometa erros, com referencia aos nomes das espécies citadas, com certeza compromete a imagem da equipe técnica que realizou o trabalho.

Em outro artigo da portaria, se relacionam as árvores recomendadas, de novo surpreende que depois de tantas criticas e tão fortes ao plantio de Figueiras, a própria Fundema recomende as espécies Ficus guarinitica e Ficus organensis, que pelo seu porte e pelo tamanho das suas folhas, não parece que se adaptem as recomendações da própria portaria, de novo fica a pergunta e porque não outras espécies de reconhecido uso ornamental. Igual recomendação para a escolha de Flamboyant ( Delonix regia) que pelo seu porte e principalmente pelas características de seu cerne e do seu sistema radicular, apresenta não poucos problemas para o seu uso em solos como os de Joinville.
Fica ainda a pergunta e as plantas que tenham ficado fora da lista de Schindler? Todas as demais Erythrinas, Tibouchinas, Tabebuias e Caesalpineas, devem ser vetadas das nossas ruas e praças, não poderão ser consideradas em nossos parques e jardins?