29 setembro 2008

Poda


Você sabe qual é a forma certa de fazer o corte na hora da poda?
Preste bem atenção. Um corte mal feito ou uma pode feita fora de época, ou feita sem o acompanhamento de um profissional, pode inclusive comprometer o desenvolvimento futuro de uma planta, em alguns casos extremos pode matar a planta, ao impedir que possa rebrotar.
Conheça as suas plantas, saiba a época em que a poda deve ser feita e o tipo de poda adequada.
No próximo post você terá a resposta.

21 setembro 2008

Verde e Qualidade de Vida ( 2)

Verde e Qualidade de Vida

Não é de hoje que se debate a contribuição do verde a qualidade de vida das pessoas. Hoje porem esta comprovado que estar rodeado de plantas e flores melhora o nosso estado de espírito, a nossa percepção do entorno e inclusive a nossa produtividade.

Na década de 70 a NASA, identificou como uma necessidade poder utilizar plantas no interior das estações espaciais, pouco depois da conquista da lua, se vislumbrava um futuro de viagens interplanetários de longa duração e as plantas formariam parte destas viagens. As primeiras pesquisas estavam orientadas a identificar quais as plantas que melhor se adaptariam as condições extremas de um ambiente completamente artificial, a segunda fase das pesquisas tinha como objetivo identificar aquelas que alem de se desenvolver nestes ambientes, ainda contribuíam para a melhoria da qualidade do ar, retirando inclusive poluentes do ambiente.

Deste trabalho surgiram vários resultados que ainda hoje norteiam a escolha de plantas para ambientes internos, são as plantas que melhor se adaptam as condições de falta de luz, ar seco e poluição provocada pelos materiais que hoje estão presentes no interior das nossas residências e ambientes de trabalho.

O Council Plants for Clean Air, divulga estas plantas, estimula o seu uso e hoje na maioria dos ambientes internos tanto de Europa, como de Estados Unidos, são estas as plantas que dominam. Escolhidas pela sua resistência e características excepcionais.

Entre as mais conhecidas e lamentavelmente pouco utilizadas no Brasil, podemos destacar a Aglaeonema, o lírio da paz (Spatiphyllum), as dracenas (Dracaenas) e algumas palmeiras de interior.

A partir destes estudos, uma nova geração de pesquisadores, buscou provar cientificamente até que ponto as plantas e flores contribuíam de fato a melhorar a qualidade de vida das pessoas, principalmente com relação ao lado emocional. O resultado destes estudos provou cientificamente que as plantas colocadas em ambientes internos produzem uma sensação de bem estar, ajudam a reduzir o desconforto, estimulam idéias criativas e que estes resultados não se repetem quando plantas e flores são substituídas por esculturas, fotos coloridas ou plantas artificiais.

A experiência inclusive submeteu os voluntários participantes a dor física, que foi melhor superada por aqueles que se encontravam nos ambientes que tinham plantas naturais e flores.

O resultado deste trabalho, permitiu avançar mais e buscar provar até que ponto estes resultados poderiam trazer benefícios reais e mensuráveis para a sociedade. Neste ponto pesquisadores de praticamente todos os continentes estavam voltados a realizar estas pesquisas e estudos.

Os primeiros resultados alem de confirmar os resultados anteriores, mostraram sucessos inesperados. Nos hospitais que plantas e flores foram utilizados nas salas de recuperação de pacientes de oncologia, a recuperação foi mais rápida e a sensação de dor e de desconforto diminui. O que representou alem de menor uso de analgésicos, um período de recuperação menor. Os ambientes de trabalho nos hospitais e ambulatórios que receberam plantas, melhoraram, tanto os pacientes, como os profissionais da saúde, experimentaram redução do stress, da ansiedade e houve redução sensível da agressividade, compreensível entre profissionais de áreas tão sujeitas e pressão.

Na medida que um numero maior de estudos estão sendo concluídos, é possível verificar que em ambientes de trabalho de alto nível de pressão emocional, como call centers, centros de computação, escritórios de engenharia e projetos e em geral aqueles que trabalham com computação. Não só o absenteísmo diminui, como as pequenas doenças e mal-estares laborais reduziram sensivelmente, em alguns casos com percentuais superiores as 12 %. Depois que foram colocadas plantas no ambiente de trabalho.

Em bancos e entidades financeiras a redução do absenteísmo foi superior ao 8 % e o ambiente de trabalho melhorou, reduzindo o stress e aumentando a produtividade em percentuais superiores a 10 %.

Entre os profissionais das áreas de criação e de escritórios de projetos, foi possível verificar um aumento não só na criatividade, também no numero de idéias e na qualidade das propostas apresentadas, o impacto é distinto para homens e mulheres. Para os homens aumenta o numero de idéias, no caso das mulheres é possível verificar um aumento do nível de criatividade, as suas idéias são mais criativas.

Também é possível verificar uma redução sensível da violência urbana nos bairros e cidades que tem áreas verdes, os espaços públicos cuidados e bem mantidos agregam qualidade de vida as cidades e especialmente as pessoas que nelas vivem. Os imóveis localizados em volta destas praças e parques tem uma valorização maior, que pode ir do 10 % até em alguns casos superar os 40 %.

Um meio ambiente urbano mais verde representa uma maior qualidade de vida para as pessoas e uma cidade melhor. Aumenta a produtividade no ambiente de trabalho, reduz o absenteísmo laboral e as doenças ocupacionais, melhora a recuperação de pacientes e aumenta o valor imobiliário de residências e empresas.

18 setembro 2008

“Utilitas, Firmitas, Venustas”


Estes são os três princípios enunciados por Vitrúvio como base para o primeiro tratado de arquitetura, os “Decem Libri”

“O princípio da solidez estará presente quando for feita a escavação dos fundamentos até ao chão firme e se escolherem diligentemente e sem avareza as necessárias quantidades de materiais.

O da funcionalidade, por sua vez, será conseguido se for bem realizada e sem qualquer impedimento a adequação do uso dos solos, assim como uma repartição apropriada e adaptada ao tipo de exposição solar de cada um dos gêneros.

Finalmente, o princípio da beleza atingir-se-á quando o aspecto da obra for agradável e elegante e as medidas das partes corresponderem a uma equilibrada lógica de comensurabilidade.”

Marco Vitrúvio Polião


Pleomele



Uma das principais plantas para paisagismo, especialmente para ambientes internos é a Pleomele.
Disponível em vários tamanhos e com diversas variedades, do verde intenso ao amarelo, com varias combinações e tons distintos.
As duas variedades mas conhecidas, são as Song of India e Song of Jamaica, mas os produtores estão desenvolvendo variedades novas, como resultado de cruzamentos ou de mutações que acontecem de forma natural.
Pelas suas caracteristicas é um dos géneros mais recomendados para uso em ambientes internos, porem exclusivamente a variedade verde. As variedades de folhas variegatas precisam de alta luminosidade, caso contrario estiolam rapidamente, perdem folhas e pedem a vistosidade. O que não sempre é bem compreendido por clientes e jardineiros.
É outra das plantas que esta recomendada pelo Plants for Clean Air Council.

17 setembro 2008

Rhapis


Rhapis é um dos géneros de palmeiras, que junto com as Chamaedoreas, melhor resultado tem dado para cultivo para interiores.
Pelas suas características, a sua utilização como planta para interior tem tido um resultado excelente.
O mercado comercializa grandes quantidades de Rhapis, tanto nas variedades R. excelsa, como R. humilis, esta ultima espécie, ainda pouco consolidada no mercado nacional a pesar de reunir características de resistência e beleza para interior superiores a R. excelsa, mais difundida no mercado.
Considerada uma das melhores palmeiras para uso em interior, na região sul e sudeste é utilizada com sucesso como uma planta de jardim, sempre para áreas de meia sombra ou plena sombra, ainda que em climas mais húmidos tolera bem a exposição a pleno sol.
Tanto Rhapis, como Chamaedoreas estão na lista de plantas selecionadas pelo Plants for Clean Air Council, como plantas altamente recomendadas, pela sua capacidade de renovar o ar em ambientes fechados.

12 setembro 2008

Projeto Sociesc publicado na Revista Premier



A revista premier do mês de setembro traz a reportagem sobre um de nossos projetos. Ficamos muito felizes pela matéria, pelos elogios já recebidos e pelo reconhecimento do nosso trabalho.
Acesse: www.leiapremier.com.br



01 setembro 2008

Precisa pintar as arvores de branco?



Por puro desconhecimento ainda tem gente que continua "pintando"o tronco das árvores, em alguns municípios, já é proibido por lei.

Chamamos pintar ao ato de caiar ou pintar com cal, também usamos o termo caiação.
Caiação de Árvores é um termo comum para pinturas de troncos de Árvores, a base de cal.
Existem ainda tintas a base de Látex, que não estão inclusas no termo Caiação.

Mas porque pintar a base de uma árvore ?
Este problema cultural, não passa de um folclore.
Acredita-se que o cal impede a subida de formigas nas Árvores.
Em uma explicação técnica, isso pode ocorrer apenas com determinadas espécies de formigas, e mesmo assim, em um período muito curto após a aplicação.

Pode-se facilmente notar que essa técnica, mesmo que funcionasse, é paliativa ! Formigas sobem por galhos, telhados, em pássaros ou outros animais, e algumas até voando com um forte vento.

Outro processo bastante comum é o homem deixar suas marcas em árvores, vestindo uma espécie de meia de tinta ou cal, ou algumas vezes, pintando a árvore inteira, em sinal de cuidado e zelo.

Apesar de esse processo ter uma origem cultural, devido ao costume antigo de passar a calda bordalesa (tradicional fungicida agrícola, resultado da mistura simples de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água) nas árvores para protegê-las de pragas e doenças, há certo tempo isso se tornou mais uma vez uma simples marca do empoderamento da natureza pelo homem.

Uma coisa é passar um fungicida visando a proteção das árvores, outra é pintar as árvores com tinta ou simplesmente cal, pois estes não representam proteção mas sim uma agressão às plantas... e mais uma vez o homem modifica a natureza, dando uma impressão mais organizada e limpa, pois afinal ele passou por ali.


Será que o homem nunca cessará esse processo de transformação do ambiente e dos entes da natureza?


Como combater as formigas é um outro capítulo bastante longo.
O importante é saber, que é completamente inútil, custa tempo e dinheiro e alem de não ajudar em nada a árvore, ainda deixa o jardim feio.
Aqui em Joinville, como a prefeitura também gosta de jogar dinheiro fora pintando meio fio, não devemos esperar que venha logo uma lei, que proíba uma pratica tão pouco inteligente.