23 abril 2010

VERDE VERTICAL


Painel de bambu é uma boa opção de suporte para jardim
vertical externo.



Na cozinha, o quadro com plantas aromáticas traz beleza e praticidade


Cristiane Bonin - Jornal de Piracicaba - Sábado, 10 de Abril de 2010


Verde que te quero verde. Os jardins verticais são uma ótima opção para quem quer ter plantas dentro de casa ou não possui grandes espaços físicos para aquela suntuosa jardineira. Da alta tecnologia a técnicas simples de cultivo, houve muita evolução nesse modelo de paisagismo utilizado já na década de 70 pelo arquiteto, paisagista e artista plástico Roberto Burle Marx.
O último grito em jardins verticais são os produtos oferecidos pela empresa Quadro Vivo, localizada na cidade de São Paulo. Com objetivo de inserir a natureza em ambientes internos, a empresa projetou e patenteou uma técnica para fixar plantas em quadros feitos em material reciclado e que possuem irrigação eletrônica. “E no compartimento de rega, nossos produtos levam um cristal que tem como objetivo energizar a água para as plantas. Esse cristal emana para todo o ambiente as mais positivas energias necessárias para o equilíbrio e a harmonia”,
conta a diretora de marketing da Quadro Vivo, Izabel Possatto. Definido por Izabel como um híbrido entre a arte e a natureza, as plantas emolduradas requerem cuidados como qualquer outro jardim. “São seres vivos que precisam de atenção, cuidado e dedicação. Devem ser regadas com a quantidade e periodicidade necessárias, feitas podas e aplicação de adubo e fertilizantes orgânicos.”
Com menos tecnologia também é possível trazer a natureza para dentro de casa.A paisagista e engenheira agrônoma Marilney Saipp sugere como opções para ambientes internos as plantas rhipsalis (um gênero da família dos cactos), as heras, jibóias, singônio e peperômia-filodendro.
“Também as epífitas,como orquídeas e bromélias, são boas opções porque captam os nutrientes do ar. Essas plantas devem ser pulverizadas com água e adubo foliar”, informa Marilney. Para paredes em varandas, locais com iluminação indireta, são recomendáveis samambaias, avencas e chifre de veado, indica a paisagista.
Segundo a profissional, as plantas para ambientes internos devem ser fixadas em placas de fibra de coco ou em pequenos troncos. E tanto as placas como os troncos, assim como vasos específicos para paredes externas, devem ser fixados em painéis que podem ser feitos em bambu, madeira de demolição, treliça de madeira ou armações de ferro. “A parede deve ter uma boa impermeabilização para não haver problemas com a água da rega”, diz a paisagista. Ela sugere também a colocação em meio ao jardim vertical de uma minifonte, uma boa opção para curtir o barulho da água.

DICAS:

O paisagista Jordí Castan dá os seguintes conselhos para quem quer ter um jardim vertical em casa,seja no espaço aberto ou fechado. Em primeiro lugar, o profissional pontua a escolha do local. “Identifique se o local reúne as condições ideais para a implantação do projeto.”
O segundo é a iluminação. O local deve ter iluminação em ângulo vertical ou receber luz natural de grandes janelas e aberturas.“Se o jardim for externo, prestar muita atenção ao excesso de insolação, as plantas que prosperam bem nos jardins verticais normalmente não toleram muito sol direto.”
Com relação à rega, o sistema deve permitir manter a umidade das plantas do jardim. “Em geral, nos jardins verticais, temos muita drenagem, e perda de água, o que pode levar a algumas plantas epífitas facilmente ao estresse hídrico.” Castan informa que um jardim vertical exige um elevado nível de atenção, o que não quer dizer que exija muita manutenção se o projeto for bem concebido. “Contrate um bom profissional com experiência. O seu risco de errar será muito menor.”

18 abril 2010

Cidade das Flores

Dois jardins, dois exemplos

Joinville é uma cidade de contrastes, da comparação entre os opostos surgem boas oportunidades de aprendizado. Aprender ou não depende de cada um.

Quase que simultaneamente iniciaram dois trabalhos de paisagismo na cidade, um o jardim do novo shopping, uma obra de mais de 4.000 m2 de área verde, a maior parte dela em talude, por tanto comportando um maior grau de dificuldade, o outro um canteiro no cruzamento das ruas Conselheiro Lafaiete e Albano Schmidt no bairro Boa Vista, exagerando coisa de 50 m2. Uma obra publica a outra privada.



No caso do canteiro no Boa Vista, primeiro foram despejadas algumas cargas de caminhão de barro, que ficaram no local por mais de 10 dias, algumas vezes até tinha alguém espalhando, com displicência, um pouco do barro, sobre o mato existente no local e que agora ficou soterrado, pronto para vicejar e desenvolver com o barro novo, espalhar as 3 ou 4 “carradas” de barro, foi um trabalho árduo, levou mais de 3 semanas e até esta data ainda não estava concluído. É verdade que o trabalho dos funcionários contratados, foi eventual, alguns dias trabalhavam, outros não. Nas partes em que o barro foi espalhado, sem a incorporação de nenhum adubo orgânico, ou nenhum outro material que não fosse o puro barro, foram colocadas leivas de grama e incluído um canteiro de flor de época. Ao tudo desde o inicio até agora, foram 4 semanas, e ainda não ficou concluído, ou porque faltou grama ou porque sobrou canteiro.

No caso do jardim do shopping, em menos de duas semanas o canteiro principal, com 3.400 m2 foi concluído, envolvendo o plantio de 24 palmeiras de porte, com utilização de guindaste e com a incorporação de adubo orgânico, fertilizante químico e demais insumos imprescindíveis para o bom desenvolvimento futuro do jardim.

Você pode acompanhar também a evolução destes dois exemplos, no caso do Boa Vista o modelo exigirá no mínimo 12 cortes de grama ao ano e 4 reposições dos canteiros de flor, como mínimo, um custo significativo. Dois exemplos para comparar a quantas anda a nossa administração municipal, um bom ”benchmarking” para nossa cidade das flores.

15 abril 2010

Jardín Vertical (Esp)

El Jardín Vertical



La penúltima novedad de moda ahora son los jardines verticales. De una hora para otra, todos son especialistas en jardines verticales, incluso quien nunca tuvo la menor intimidad con ellos, Asume coraje y se pone alegremente a proyectar y ejecutar jardines verticales. Una fiebre que seria bueno que viniera para quedarse.

En la década de 70, Roberto Burle Marx utilizaba la solución del jardín vertical, son conocidos sus proyectos para Xérox de Brasil, Banco Safra, o la utilización del jardín vertical en Parque Central, en Caracas – Venezuela. Desde aquella época hasta hoy, muchas cosas han cambiado, no siempre para mejor.



Los jardines verticales prácticamente desaparecieron, para volver con toda la fuerza al inicio de 2000. La falta de paisajistas que conozcan adecuadamente la fisiología de las plantas inhibió los buenos proyectos. Las nuevas técnicas y tecnologías permiten que ahora los jardines verticales se presenten como una alternativa a la falta de espacios, a la necesidad de mas verde e a la ansía por soluciones mas creativas.



Que debemos considerar em la hora de optar por un jardim vertical?:



1.- El local escogido. Identificar si el local reúne las condiciones ideales para la implantación del proyecto. Considerar el tamaño, el espacio disponible, las influencias externas.



2.- La iluminación. Prefiera locales que tengan una buena iluminación natural, si fuera cenital, mejor, en caso contrario, aproveche la iluminación de grandes ventanas y aberturas para obtener el mejor resultado. Si el jardín es externo, prestar mucha atención al exceso de insolación, las plantas que prosperan bien en los jardines verticales, normalmente no toleran mucho sol directo.



3.- Irrigación. Prever un sistema de irrigación adecuado, que permita mantener la humedad de las plantas del jardín. En general en los jardines verticales tendremos un buen drenaje y por tanto una alta perdida de agua. Lo que puede llevar a algunas de las plantas utilizadas, a stress hídrico.



4.- Seleccionar las plantas. No todas las plantas son adecuadas para jardines verticales. Prefiera las epífitas. Philodendros, Peperômias, Bromélias, Helechos, Orquídeas y Aeschynanthus, son algunas buenas alternativas.



5.- Utilice siempre un buen substrato. Los substratos a base de fibra de coco, son los mejores, pero puede encontrar otras alternativas en su región. Prefiera substratos de buena calidad, no és fácil colocar mas substrato o reponer el substrato de un jardin vertical. En algunos casos puede exigir rehacer todo el jardin.



6.- Piense en el mantenimiento. Un jardín vertical exige un alto nivel de atención, que no quiere decir que exija mucha manutención, si el proyecto esta bien concebido, el mantenimiento y las reposiciones serán mínimos.



7.- Contrate un buen profesional con experiencia. Su riesgo de equivocarse será mucho menor.

10 abril 2010

Joinville Garten Shopping Reta Final!


Faltam poucos dias para a inauguração do mais novo projeto da Boa Vista Paisagismo,
o Joinville Garten Shopping.
São mais de 4.000 m2 de jardim que se incorporam ao verde urbano da cidade.
A fachada principal do shopping tem um jardim taludado, com forrações de folhas coloridas e de flor.Grupos de palmeiras Ravenia, formam um contraponto vertical a para a fachada.
Para os jardins perimetrais tem sido utilizadas plantas nativas, principalmente os palmiteiros,
uma forma de integrar o shopping, com a APP proxima.
As obras seguem a bom ritmo e dentro do cronograma previsto,
a data de inauguração será o próximo dia 23 de abril.

05 abril 2010

Perguntas e respostas

Respondemos a pergunta de um leitor:

Ola, a comissão de meu bairro deseja implantar calçadas ecológicas com um espaço verde com grama e alguns arbustos, gostaria de saber se há riscos pelo fato de que a água que penetrará nesta área verde terá passado pelas ruas que estão contaminadas.

Quais são as medidas que deveremos tomar para que não haja este problema ?

Existe algum outro fator que implica na adoção destas calçadas ?

Vamos a responder por partes. A idéia de aumentar a permeabilidade da cidade é muito boa e deve ser apoiada. As chamadas calçadas ecológicas, tem porem alguns pontos que devem ser considerados.

1.- Uma faixa muito estreita de grama, como a que a Conurb esta propondo, representa um elevado custo de manutenção pela necessidade de cortes regulares e constantes da grama.

2.- O plantio de arbustos, não deve ser priorizado, porque pelo seu porte podem concorrer em espaço com os pedestres, porque as calçadas de Joinville são em geral estreitas. Seria mais recomendável escolher arvoretas. Arvores de pequeno porte no caso de existir fiação elétrica e outras de porte maior no lado da rua sem fiação.

3.- É muito importante o tamanho das covas das arvores, que sim contribuiriam para melhorar a permeabilidade do solo e ainda permitiriam um melhor desenvolvimento das próprias arvores, recomendo visitar o link plantio de arvores, o tamanho da cova é determinante para que as arvores se desenvolvam fortes e com um sistema radicular sadio, reduzindo o risco de quedas e ainda evitando o estouro das calçadas por raízes superficiais.

4.- Os canteiros devem estar ao mesmo nível que o meio fio, não existe pro tanto risco de receber agua contaminada da rua, os canteiros recebem sim a agua de chuva que escorre pelas calçadas, agua que não deve estar contaminada e que não representa risco. A agua de chuva que cai nas ruas deve ser direcionada para as valetas e para os coletores de aguas pluviais e na maior parte de cidade vão junto com o esgoto para rios e córregos.

5.- Considerem o custo da manutenção, a escolha das plantas e o projeto podem representar um custo alto. É importante calcular o custo e escolher plantas que a pesar de ter um custo inicial mais alto, tenham custos menores de manutenção, precisem de menos podas e cortes e acabem sendo mais econômicas.