28 setembro 2009

Quanto custa um jardim?

Os clientes cada vez mais procuram saber quanto custa a implantação de um projeto de paisagismo. A resposta não é facil, tem muitas variaveis em jogo, porem a melhor resposta é a de que não existem milagres. Se tomar-mos como referencia o custo do m2 da grama, podemos considerar que um m2 de grama desde que atendidos os criterios tecnicos adequados para preparo do terreno e utilizaçào de grama de boa qualidade, podemos considerar um valor de R$ 7 a R$ 15, como base de cálculo. A partir deste valor devemos considerar qual é a proposta do projeto, um projeto com plantas perenes e algumas arvores e palmeiras de porte menor, pode custar a partir de R$ 25 a R$ 34 como base. Os valores a partir destes dados evoluem na medida em que se considerem plantas de maior tamanho, de maior valor unitario ou uma maior densidade de plantio. Estes valores devem servir como referencia e podem mudar muito de região para região. E ainda podem apresentar grandes diferenças dependendo da proposta do jardim e do tamanho do jardim. Jardins menores, tem custos por metro quadrado bem maiores, como referencia uma pequena floreira num apartamento, pode custar mais de R$ 400 por m2 dependendo das plantas e da situação. Uma boa parceria entre o cliente e o paisagista é decisiva para poder adaptar a proposta ao orçamento previsto pelo cliente. É importante alertar que estos custos estão referidos ao Santa Catarina e concretamente a região de Joinville. Cada paisagista deve fazer as suas contas, para poder ter uma base de calculo, para apresentar a seus clientes.



Para ter acesso ao post atualizado (2021): https://aboavistapaisagismo.blogspot.com/2021/07/quanto-custa-um-jardim-2021.html

26 setembro 2009

Congresso Brasileiro de Paisagismo

A decimosegunda edição do congresso Brasileiro de Paisagismo, encerrou com exito. Exito de publico e com um nivel excelente nas diversas palestras programadas. O espaço ficou pequeno, em alguns momentos, por conta da participação que surpreendeu a todos.

A ideia de homenagear o Centenario de Roberto Burle Marx foi muito elogiada pelos participantes, todas as palestras superaram as expectativas, a participação de um publico entusiasta, mostrou a importancia do evento e a resposta que o setor dá a congressos e seminarios de qualidade.

Com participantes de praticamente todos os estados brasileiros e do exterior o Congresso soube reunir temas de interesse para todos e motivou a todos, o intercambio de informaçòes, a troca e a oportunidade de conhecer a alguns dos mais importantes protagonistas do paisagismo nacional são oportunidades que não podem ser desconsideradas.

Roberto Burle Marx, foi o grande homenageado do evento, seus trabalhos, anedotas e sua figura humana foram um motivo adicional para abrilhantar o evento. Amigos pessoais, colaboradores, discipulos e admiradores do seu trabalho se uniram num calorosa homenagem.

16 setembro 2009

Jardim Vertical



Jardim vertical - Residência
Projeto: A Boa Vista Paisagismo
Execução jardim: Jardinorte
Execução estrutura: Hardt Serralheria

14 setembro 2009

Arvores e ruas

Uma das Figueiras de maior porte é o Ficus elastica decora, Joinville já tinha grandes exemplares que o desconhecimento e uma politica de arborização urbana equivocada tem conseguido eliminar. Poucos exemplares sobrevivem a desídia e o abandono.

A Figueira que recebe o nome popular de seringueira, precisa de grandes espaços e em arborização urbana só pode ser utilizada com critério e principalmente com um plano adequado de manutenção e poda. Na imagem, as Seringueiras da Rua Ataulfo de Paiva, provam que existe espaço mesmo nas maiores cidades e nas avenidas mais conturbadas pelo transito caótico, para que árvores de grande porte convivam harmoniosamente com veículos e edifícios.

As arvores porduzem sombra, amenizam o ruido e conseguem fixar uma boa parte dos poluentes que se encontram no ar, alem de proteger do sol forte, criar um microclima mais ameno e embelezar ruas, calçadas e praças.

10 setembro 2009

Aprovechar las oportunidades (Esp)


Aprovechar las oportunidades


Por cada puerta que se cierra, se abre otra nueva. La frase, por todos conocida, debe servir de referencia para los agentes del sector. Independientemente de estar o no viviendo una crisis de proporciones mayores, que afecta al mercado de forma desigual y golpea a algunos sectores de una manera diferente, es bueno saber aprovechar las oportunidades.

¿Qué oportunidades? ¿Dónde están las oportunidades? ¿Cómo identificarlas? Para todas estas preguntas, podemos tener una única respuesta: escuche a su cliente. Algo que, a pesar de constituir una obviedad, hacemos poco y mal.

En una reciente charla del gurú de la Economía Tom Peters, él comentó lo poco que escuchábamos a nuestros clientes, a pesar de ser ellos nuestra principal fuente de información. Nos queda el consuelo de saber que no somos los únicos que no escuchamos a nuestros clientes, que la práctica está ampliamente extendida y, además, es posible que quien no escucha no sepa identificar las oportunidades que se presentan.

Un caso interesante es el que se produce en un consultorio médico. Debemos suponer que la mejor fuente de información sobre la enfermedad de una persona es el propio paciente, nadie debe tener más datos, conocimiento y ganas de contribuir con el profesional, que quien padece la dolencia. Por tanto, el médico no debería preocuparse mucho en buscar otra fuente de informaciones. Escuchar y hacer las preguntas adecuadas debe ser el mejor camino para encontrar las soluciones.

Pero, de acuerdo con los datos de un estudio reciente, de Jerome Groopman, publicados con el título How Doctors Think (Cómo piensan los médicos), los facultativos tampoco tienen el hábito de escuchar a los pacientes. El tiempo medio que un médico dedica a prestar oídos al paciente es de 18 segundos, a partir de este punto, empieza a responder y a decirle al paciente lo que debe hacer y cuáles son los remedios que debe tomar y los procedimientos que debe seguir.

La impresión que perdura es que también entre nosotros tenemos a muchos dieciocho segunderos que no escuchan a los clientes y se ponen a hablar sin pensar. Éste es el grupo que tendrá mayor dificultad en identificar las oportunidades que el mercado ofrece.

¿Y usted, cuántos segundos tarda en interrumpir a su cliente?

07 setembro 2009

APROVEITAR AS OPORTUNIDADES

APROVEITAR AS OPORTUNIDADES

Para cada porta que se fecha, outra de nova se abre. A frase, conhecida por todos, deve servir de referencia para os agentes do setor. Independentemente de estar ou não vivendo uma crise de proporções maiores, que afeta o mercado de forma desigual y golpeia a alguns setores de uma maneira diferente, é bom saber aproveitar as oportunidades.

Que oportunidades? Aonde estão as oportunidades? Como identificá-las? Para todas estas perguntas, podemos ter uma única resposta: escute o seu cliente. Uma coisa que, mesmo sendo uma obviedade, O fazemos pouco e mal.

Numa recente palestra do guru da Economia Tom Peters, comentou o pouco que escutávamos os nossos clientes, a pesar de serem eles a nossa principal fonte de informação. Fica só o consolo de saber que não somos os únicos que não escutamos os clientes, A prática está amplamente estendida e, ainda, é possível que quem não escuta no saiba identificar as oportunidades que se apresentam.

Um caso interessante é aquele que acontece num consultório médico. Devemos supor que a melhor fonte de informação sobre a doença de uma pessoa seja o próprio doente, ninguém deve ter mais dados, conhecimento e vontade de contribuir com o profissional, que quem padece a doença. Por tanto, o médico não deveria preocupar se muito em buscar outra fonte de informações. Escutar e fazer as perguntas adequadas deve ser o melhor caminho para encontrar as soluções.

Mais, de acordo com os dados de um estudo recente, de Jerome Groopman, publicados com o título How Doctors Think (Cómo pensam os médicos), Eles tampouco tem o hábito de escutar os pacientes. O tempo médio que um médico dedica a escutar ao paciente é de 18 segundos, a partir deste ponto, começa a responder e a dizer ao paciente o que deve fazer e quais os remédios que deve tomar e os procedimentos que deve seguir.

A impressão que fica é que tambem entre nos temos a muitos dezoito segundeiros que não escutam os clientes e se começam a falar sem pensar. Este é o grupo que terá maior dificuldade em identificar as oportunidades que o mercado oferece.

E você, quantos segundos tarda em interromper o seu cliente?

04 setembro 2009

Ficus religiosa

A Rua Visconde de Albuquerque no Rio (RJ) se caracteriza pela sua arborização com Ficus religiosa a Figueira das Pagodes ou dos Templos. A bucólica imagem formada pelo canal e as belas árvores, mostra que é possível utilizar árvores de grande porte, desde que adequadamente mantidos.

A folha da Figueira das Pagodes, lembra a imagem dos templos budistas e em cada templo é plantado um exemplar.

A sombra que as árvores fornecem e principalmente a sua contribuição para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades, fazem que a arborização urbana deva ser uma prioridade das administrações municipais. Escolher árvores que não se adaptem e não consigam se desenvolver no ambiente urbano é um erro, que os administradores públicos cometem cada vez com maior frequência.

Ao escolher arvores de pequeno porte, para reduzir custos de manutenção e proceder ao plantio de forma errada, limitando o desenvolvimento das plantas pelo uso de tubos de concreto e limitadores de crescimento, as nossas cidades estão cada vez menos verdes. Imagens como esta do Rio de Janeiro, formarão cada vez mais parte do passado.

02 setembro 2009

Besouro Vermelho ataca as palmeiras


Na Espanha o besouro bicudo vermelho (Rhynchophorus ferrugineus Olivier) esta atacando as palmeiras veja a noticia

No Brasil existe também risco de ataque as palmeiras por parte do Rhynchophorus, que já foi identificado em alguns cultivos.

Na Europa os ataques se concentram sobre as palmeiras do género Phoenix, mas no Brasil o risco é maior pela variedade de palmeiras e pelo seu uso intenso em paisagismo.

Burle Marx - O Poeta dos Jardins

Diário do Nordeste


Edição de 31 de Agosto de 2009 | Edição Atual



Gente - Caderno de 30/8/2009

CAPA (30/8/2009)

Um dos homenageados da Casa Cor Ceará 2009, Roberto Burle Marx revolucionou o paisagismo no Brasil, deixando seu talento registrado em jardins espalhados em várias partes do País. A homenagem é bem oportuna, já que neste mês se comemora o seu centenário de nascimento.

Um dos maiores paisagistas do nosso século, premiado internacionalmente, Burle Marx era artista multifacetado. Além de moldar a natureza, foi, também, desenhista, pintor, tapeceiro, ceramista, escultor, pesquisador, cantor e criador de jóias, sensibilidades que conferiram características específicas a toda a sua obra.

Nascido em São Paulo, a 4 de agosto de 1909, passou a residir no Rio de Janeiro a partir de 1913. Da mãe Cecília Burle, herdou o amor pela música e pelas plantas. O seu interesse pela variedade de espécies, formas e cores das plantas brasileiras despertou-se muito cedo. Ainda garoto, começou a colecionar e entender o cultivo, enxertia, hábitos e reprodução de cada espécie. O que parecia, a princípio, apenas curiosidade ou hobby, logo se traduziu em estudo, pesquisa, criação e opção profissional.

O cuidado com as plantas e a exuberância de cores e formas do jardim domiciliar chamaram a atenção do amigo e vizinho, o já consagrado arquiteto Lúcio Costa. Este o incentivou e lhe encomendou o primeiro projeto paisagístico, em 1932, para a residência da família Schwartz, na Rua Bulhões de Carvalho, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

A carreira dele ganhou impulso entre 1934 -1937, quando foi diretor de Parques e Jardins em Recife (PE). Nesse cargo, reformou e projetou os primeiros jardins públicos de natureza ecológica no Brasil, abrasileirando,no encalço do movimento moderno, a arte da fazer jardins.

Em 1949, comprou o sítio Santo Antônio da Bica, em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, onde organizou sua coleção de plantas e, em 1975, mudou-se para lá. Em 1985, doou esse sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan.

No Ceará

No Ceará, deixou sua marca em vários projetos, viabilizados com a colaboração de Ricardo Marinho, paisagista cearense que teve Marx como mentor. Para Marinho, Marx reinventou o desenho da paisagem dentro dos conceitos mais modernistas da época.

"Além do traçado diferenciado, estruturado em função da sua fácil visualização do espaço, incorporou à sua sensibilidade os princípios estéticos e artísticos trazidos de sua formação em pintura e desenho, associando-os ao conhecimento botânico que possibilitava a inclusão de elementos vegetais de uma paisagem brasileira", comenta Marinho.

No Ceará, Marinho executou projetos de Marx como a residência de Denise Pontes; Vicunha Nordeste; Banco do Nordeste do Brasil; Hotel Caesar Park; Centro Empresarial Clóvis Rolim; e o Theatro José de Alencar.




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