16 abril 2009

Manual do Floricultor Brasileiro


Porque sabemos cada dia menos?


A imagem que ilustra este texto serve para evidenciar como a cada dia parece que o nosso conhecimento diminui, o nível de exigência que devemos enfrentar no nosso dia a dia, parece que não nos permite continuar nos aprofundando, aprendendo e que a cada sabemos menos.


Caiu em minhas mãos, pela simpática iniciativa de um bom amigo, este manual editado na década de 30, que transpira um conhecimento pratico que hoje me parece perdido para sempre, é fácil identificar nele a muito de sabedoria existente nos velhos jardineiros, que conheciam de plantas, da natureza e de jardinagem, muito mais que os novos paisagistas.


Num mercado pouco exigente, existe muito espaço para aventureiros, recomendo a leitura deste Manual do Floricultor Brasileiro, publicado em 1934, de autoria de A. Monteiro. Os novos descobrirão o muito que não sabem, os mais experientes encontrarão muito do que esqueceram.

15 abril 2009

Litros, Kilos e Dúzias

Litros, Kilos e Dúzias

Que o setor de floricultura precisa se profissionalizar muito, não deve ser nenhuma surpresa para aqueles que acompanham de perto o mercado e sua evolução. Não é só o produtor que precisa se atualizar, também parece claro.


O setor enfrenta dois tipos de situações, os problemas crônicos e os estruturais, alguns dos crônicos são tão freqüentes que praticamente podem ser considerados estruturais, alguns, como a burocracia, a ânsia reguladora, a ingerência publica e o excesso de leis, já tem sido objeto de atenção neste espaço. Outras como a informalidade, a falta de profissionalismo e a ausência de dados confiáveis, devem merecer uma atenção maior dos profissionais do setor, porque entranham problemas que podem agravar-se e dificultar ainda mais um desenvolvimento sustentável.


Uma das situações que melhor caracteriza o nível do setor é as estatísticas. É atribuída a Winston Churchill a frase de que há três tipos de mentiras, as mentiras graves, as mentiras piedosas e as estatísticas. Quando os dados fornecidos por importantes centros de comercialização, vem expressados em kilos para flores, é evidente, que a credibilidade do mercado deixa muito a desejar.


A primeira pergunta é se, no caso das flores transportadas e comercializadas em água, a informação se refere ao peso neto ou ao peso bruto? Se a água foi calculada no peso ou foi descontada? Devemos calcular o peso liquido ou o peso escorrido? São duvidas normais num mercado que faz dos dados peças elaboradas de ficção, que só servem para funcionários aplicados que desconhecem a realidade, elaborem gráficos, tabelas e dados estatísticos, nas formas e cores mais variados e cruzando informações, para obter informações referentes a produtividade pro Hectare em toneladas de flores ou em sacas, como se se tratasse de milho, soja ou arroz.

É, a partir destes dados ininteligíveis que, se elaboram os projetos para o setor, que se dimensionam e calculam as estratégias e as ações. Pode ser que esta seja entre outras a explicação para o triste desempenho e justifique que os produtores andem tão descoroçoados.


Pergunto-me a quanto fechara hoje o preço do kilo de rosa? E a quanto fechará amanha no mercado o maço de verde, sem saber de que verde estamos falando, Quantas hastes tem o maço ou de que comprimento é o talo. Difícil será fazer previsões neste quadro de incerteza e confusão.

12 abril 2009

A Nova Praga da Agricultura


Este artigo foi publicado originalmente no site Economia e Viveros da Argentina.

A versão original em espanhol segue a continuação.











La Nueva "plaga" de la Floricultura


Además de los problemas y las dificultades que los productores de flores y plantas enfrentan a diario (sea para desarrollar nuevos productos, conquistar nuevos mercados o no perder los actuales), existe un nuevo peligro que se cierne sobre el sector. El aumento de la burocracia, al incrementar los costos y generar nuevas y más complejas obligaciones legales, sustrae la competitividad del sector. En consecuencia, se ha convertido en la mayor amenaza para el futuro de nuestra actividad. Se ha transformado en una pesada bola de hierro firmemente fijada al tobillo del sector, que lo vuelve torpe y le impide enfrentar los verdaderos desafíos.

La facilidad con que se crean normas, obligaciones, exigencias y todo tipo de imposiciones, no es nueva para el sector: países como Holanda y los Estados Unidos hace tiempo que vienen sufriendo esta plaga, y muchos productores han desistido de producir y han optado por transferir su producción para otros países, como Costa Rica, Kenia, Ecuador y tantos otros que todavía no han sido afectados de una forma definitiva por esta terrible calamidad.

Debemos darnos cuenta de que este tipo de situación no es exclusiva de nuestro sector, en realidad, está arraigada en la cultura pública y burocrática. Pero alcanza la perfección en sociedades como las nuestras, que unen a su subdesarrollo, casi patológico, la creatividad nativa y nuestra ingeniosidad típica. Esta plaga está alcanzando niveles tales que, en poco tiempo, pasó de ser una simple molestia a transformarse en un problema devastador e insoluble.

Debemos todavía considerar el hecho de que en la práctica existe una total imposibilidad de cumplir todas las normas y reglamentos, sea por la incapacidad de la estructura del Estado de implantar y fiscalizar sus propias normas, sea por lo kafkiano e irreal de la mayoría de ellas. El galimatías que se ha creado obliga cada vez más a los profesionales del sector a dedicar un espacio significativo de su tiempo productivo a especializarse en Derecho, en Ecología, en nuevas normas de seguridad o contables, y lo que es peor, a aumentar sus costos con la contratación de nuevos empleados para destinarlos a funciones intermediarias, que no tienen nada que ver con los objetivos y la actividad de la empresa.

No debemos abrigar ninguna esperanza de que se desarrollen productos para combatir esta plaga terrible. No podemos tener dudas de que ésta es una plaga que destruirá la competitividad del sector y del país. Una propuesta sería que las entidades representativas del sector recomendaran a sus asociados que, a la entrada de cada unidad productiva, convenientemente catastrada en el órgano público competente, se fijase una placa con los díceres: “Abandone cualquier esperanza quien decida adentrarse en este sector productivo”.


04 abril 2009

Projeto de Roberto Burle Marx


Um dos projetos que mais tem sido fotografado, estudado e servido de modelo, para arquitetos, urbanistas e paisagistas, é o calçadão de Copacabana.
O estudo de pisos, a utilização dos espaços e principalmente o marco que representa a sua localização, tem feito deste projeto um ícone e um referencial.
A cuidadosa escolha da vegetação, o estudo das caractersiticas do espaço e a preservação da sua funcionalidade, acrescentado a rica policromia dos materiais utilizados e do baixo custo de manutenção. Fazem deste projeto de Roberto Burle Marx uma obra prima.

01 abril 2009

Responsabilidade Social


Como parte do trabalho social que a A Boa Vista Paisagismo realiza, no ano de 2007, a nossa equipe fez, o projeto de Paisagismo da sede da Ação Social em Joinville.

Também contribuímos, com o projeto paisagístico do Lar da Mae Abigail, como parte da iniciativa, do quadro Lar doce Lar, do programa, o Caldeirão do Huck, da TV Globo. Do jardim do Lar Abdon Batista, entre muitos outros.

Agora a nossa equipe esta empenhada em três novos projetos, o do CENEF ( Joinville) o do CEI Espinheiros que viveu a situação traumática da morte de uma menina, por conta de um acidente com um brinquedo e que a partir do nosso trabalho, terá toda a área de jogos revitalizada e recuperada. No Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, elaboramos o projeto de uma das áreas destinada ao setor de infectologia, e ainda doamos as plantas para a implantação do primeiro jardim.

Estamos comprometidos com as iniciativas sociais e fazemos a nossa parte.