- Pessoas envolvidas num grande leque de atividades e de usos no espaço público;
- Pessoas nos parques em grupos ou individualmente;
- Diversidade de idades e equilíbrio entre homens e mulheres;
- Todos os espaços do parque são utilizados por igual, existem poucos espaços ou áreas vazias ou sem utilização;
- Os parques são utilizados ao longo da semana e em praticametne todas as horas do dia.
22 abril 2008
Critérios para avaliação dos espaços públicos
Um parque para Joinville
Se Joinville hoje não tem um parque digno deste nome, e não devemos cometer o erro de confundir os parques ecológicos como o Parque Caieras ou o Parque Morro do Finder, como os parques que Joinville quer e precisa. É porque simplesmente nunca foi uma prioridade dos nossos governantes de plantão.
A construção da Arena Joinville, do Boulevard Cachoeira, ou as reformas milionárias das praças Nereu Ramos e do Mercado, tem sido algumas das prioridades que a administração municipal tem escolhido.
Pode parecer que numa cidade que enfrenta ainda sérios problemas nas áreas de saúde, segurança e infra-estrutura, a implantação de um parque não deva ser uma prioridade, como laias nunca tem sido.
Mas alguns dados podem ajudar a complementar a campanha, liderada pelo Jornal A Notícia. O primeiro e que de acordo com estudos feitos as cidades que tem e fazem uma manutenção adequada de parques, praças e áreas verdes públicas em bom estado, reduzem a violência urbana, porque espaços públicos de qualidade afugentam os marginais e são utilizados pela população.
Também as cidades que tem parques, melhoram a saúde da sua população, ao estimular a prática de caminhadas, de exercícios aeróbicos e de esportes ao ar livre. Do mesmo modo as cidades em que a prefeitura cuida das praças e parques, mantem os jardins dos edifícios e residências melhores, mais bonitos e contribui a melhoria da qualidade de vida.
Ainda a cidade que tem parques públicos e ruas arborizadas, ganha uma melhor qualidade do ar, melhora o micro clima, ao amenizar o calor do verão, e reduz o barulho, pela capacidade que as árvores tem absorver as ondas sonoras.
As cidades com mais e melhores áreas verdes, vem nas suas ruas e jardins, um maior número de pássaros e outros animais da fauna nativa, que passa a dispor de espaços verdes seguros e adequados.
Bem vinda a iniciativa, agora vamos trabalhar para que tenha êxito.
Fonte: http://comentariosdejoinville.blogspot.com/2008/04/um-parque-para-joinville.htmlEstação Ferroviária de Joinville
O trabalho conjunto com os técnicos da Fundação Cultural de Joinville, propôs o uso de materiais tradicionais usados no local, reaproveitando os paralelepípedos e velhos dormentes para a construção de brinquedos da área de jogo para crianças.
O espaço recuperado será finalmente entregue a comunidade, que terá oportunidade de aproveitar um dos mais belos locais de Joinville, que durante anos ficou abandonado. O trabalho conjunto com os técnicos da Fundação Cultural de Joinville, tem como objetivo garantir a sintonia entre a proposta de paisagismo e o local.
A inauguração será dia 24 de abril às 19:30 horas. A Estação Ferroviária de Joinville fica localizada na Rua Leite Ribeiro, próximo ao Museu da Bicicleta.
08 abril 2008
Fase inicial - Manual técnico para implantação de jardins
Deverão ser obtidas amostras representativas dos diversos tipos de solo existentes, afim de saber, pelo resultado da análise, quais os corretivos e adubos à usar. Verifica-se pelo aspecto, cor e consistência do solo, se toda a área possui um único tipo de solo ou se ocorrem manchas ou faixas com solos distintos. Isto geralmente ocorre, quando há morros e baixadas, ou em decorrência de usos anteriores da terra para pasto, pomar, plantações, etc.
Execução de terraplanagem e aterro.
A compactação com pé de carneiro só deve ser feita nas áreas que serão
Neutralização e correção do solo.
pH | Solo Arenoso | Solo Argiloso |
4.0-5.0 | 300 g/m2 -400 /m2 | 500 g/m2 -2 X 400 g/m2(*) |
5.0-5.5 | 250 g/m2 -300 /m2 | 400 g/m2 - 500g/m2 |
5.5-7.0 | 200 g/m2 -250 /m2 | 300 g/m2 - 400 g/m2 |
(*) Aplicar uma dose ao solo antes do plantio e a segunda como cobertura, após um ano.
Execução - Memorial técnico para implantação de jardins
Preparação da Terra
- Limpeza e destocamento
Deve-se proceder a remoção de pedras, tocos de árvores, postes, restos de alicerces ou esteios, lixo ou materiais de construção enterrados, para permitir o preparo, a lavra e o nivelamento do solo nas áreas a serem ajardinadas.
Para evitar a compactação do solo pelas máquinas pesadas que são necessárias para esses serviços, é recomendada a extração manual, com uso de picareta, enxada, machado, talhadeira, conforme o material, carrinhos de mão dotados de rodas com pneumáticos, para remoção.
- Compostos e adubos para covas de árvores e arbustos
Terra-composto adubado para covas de árvores e arbustos:
Fórmula NPK 4:9:6 ou similar
1-Terra-composto, ou terra rica em matéria orgânica
2-Torta de mamona, destorroada
3-Farinha de ossos, autoclavada
4-Cloreto de potássio
- Casca de arroz crua
- Casca de arroz carborizada
- Casca de arroz queimada – cinza
- Casca de pinus decomposta
- Casca de côco desfibrada
- Serragem de pinus ou eucalyptus decomposta
- outros materiais disponíveis na região, desde que analisados.
Existem no mercado compostos orgânicos prontos para o uso que podem ser utilizados.
Recomendamos, quando possível incorporar no mínimo 30% do volume e ,sendo possível, incorporar até 50% do volume total.
- Demarcação e abertura de covas para árvores e arbustos
1. Árvores
Demarcação com balizas numeradas, dos pontos exatos no terreno, onde devem ser plantadas as árvores e os arbustos previstos no projeto. Deverão ser abertas covas de 1.00 por 1.00 por
Para arvoretas e arbustos de grande porte devem ser feitas covas de
Deverão ser abertas covas de 0.50 por 0.50 por
- Adubação básica do solo para gramados e forrações
Usar os ingredientes da fórmula citada no item "compostos de adubos...", misturando 2+3+4 nas doses indicadas e aplicar a lanço sobre o terreno, antes da lavra, 800 gr. da mistura por m2.
- Demarcação de gramado e forrações
Procede-se a demarcação para o plantio tomando como base o projeto de paisagismo. A marcação é feita, utilizando-se uma enxada de jardineiro ou ferramenta similar, imediatamente antes do plantio.
PLANTIO
- Árvores e arbustos
Para implantação da vegetação lenhosa, a véspera do plantio selecionam-se as mudas, aplicando a cada uma, uma rega encharcante, levando-as de preferência em macas, para evitar abalo dos torrões até junto as respectivas covas, identificadas pela numeração dos tutores. No dia seguinte coloca-se cada muda em sua cova, ainda com sua embalagem intacta, ajustando sua altura mediante retirada ou colocação de terra adubada de tal maneira, que o nível do solo adjacente fique
- Vegetação rasteira
- Gramados
No período de espera obrigatória, depois da aplicação do calcário, deve-se proceder ao combate de
Esta é a última oportunidade de se eliminar as ervas daninhas antes do plantio e para tal, devem ser usados herbicidas de acordo com as dosagens recomendadas nas bulas.
1. Sistema por placas
Assentam-se placas de formato irregular, mas com espessura uniforme e mínima de
2. Sistema por touceiras
3. Sistema por sementes
O melhor período para semeadura é quando o clima está temperado, aqui encontramos sérias dificuldades, porque as misturas de grama importadas raras vezes se adaptam ao clima. As sementes das espécies aqui usadas tem fraco poder de germinação e não produzem precisamente o tipo uniforme e rasteiro que se obtém exclusivamente pela multiplicação vegetativa, dos clones já aprovados.
No plantio de sementes é aconselhável obedecer as instruções impressas na embalagem de origem.
As estacas cortam-se de preferência poucas horas antes do plantio, com canivete, de um gramado, ou desfazendo-se placas compradas. De algumas espécies de grama, podem-se comprar mudas em sacos plásticos.
Manutenção - Memorial técnico para implantação de jardins
A principal preocupação deverá ser com as regas que devem ser aplicadas sempre que faltem as chuvas e quando se perceber o início de ressecamento da superfície do solo. Mas é preferível regar a última hora da tarde, do que pela manhã e nunca se deve regar nas horas mais quentes do dia, é melhor regar copiosamente duas vezes por semana, do que aplicar ligeiras regas todos os dias. Devem se evitar as regas encharcantes, conseqüentes de esguichos ou aspersores automáticos não mudados de lugar por descuido.
este fim devem-se comprar sempre algumas mudas excedentes, deixando-as
Devem ser observadas algumas medidas para se conseguir uma rápida pega das mudas de árvores.
Esparramar em Março, Setembro e Dezembro, 20 gr. de Nitrocálcio por m2 ou 10 gr. de Uréia.
O adubo supra não é completo e a sua aplicação não dispensa uma adubação completa NPK com terra-composto em cada ano e de preferência em Junho.
Qualidade - Manual técnico para implantação de jardins
ESPECIFICAÇÕES DE TAMANHO PARA ÁRVORES E ARBUSTOS
Forma | Altura - desde o nível do solo até a rama mais baixa | Diâmetro - do tronco no solo |
Arbustivo | | |
Standard med. | | 20mm |
Arvoretas | | 20mm |
Arvores | | 25mm |
Devem ser preparados locais adequados para o armazenamento de mudas que não forem plantadas no dia da sua chegada.
Exigir que todas as mudas compradas saiam do viveiro devidamente etiquetadas com o nome científico e a cor correspondente.
- Árvores
1. Tronco
O tronco deverá ser reto, sem emendas ou fortes curvaturas. Na eventual existência de cicatrizes de poda, elas deverão estar bem saradas.
A pernada primária deverá possuir a forma de forquilha terminando em copa equilibrada e simétrica com um mínimo de 3 pernadas equivalentes, assentadas à curta distância entre si.
Deverão ser sadias, abundantes, sem enovelamento pronunciado. Deverão ser recusados os exemplares que apresentarem evidente infestação por nematóides.
4. Torrão
Deverá ser compacto, totalmente trespassado pelo raizame, isento de bulbos de tiririca, trevo e alho do mato.
- Arvoretas
1. Tronco
Fuste único e reto, sem tocos nem curvaturas pronunciadas. Na eventual existência de cicatrizes de poda elas deverão estar bem saradas. Em casos em que for desejável arvoretas com fuste múltiplo, serão indicadas no projeto.
Deverá haver ao menos 3 pernadas iniciais, assentadas a certos intervalos, encimadas por copa equilibrada, simétrica e ramificação secundária bem desenvolvida.
3. Raízes
Deverão ser sadias, abundantes, sem enovelamento pronunciado. Deverão ser recusados os exemplares que apresentarem evidente infestação por nematóides.
4. Torrão
Deverá ser compacto, totalmente trespassado pelo raizame, isento de bulbos de tiririca, trevo e alho do mato.
- Arbustos
1. Tronco
Caule múltiplo ou o principal dividido em outros de baixa altura; as bases não deverão ser desproporcionais em grossura (muda passada) e não deverão haver numerosos troncos sem rebrota (esgotamento).
Os ramos não deverão ser envassourados ou mal formados, evidenciando podas inadequadas.
Deverão ser sadias, abundantes, sem enovelamento pronunciado. Deverão ser recusados os exemplares que apresentarem evidente infestação por nematóides.
Deverá ser compacto, totalmente trespassado pelo raizame, isento de bulbos de tiririca, trevo e alho do mato.
- Plantas herbáceas
As mudas das plantas herbáceas devem se apresentar bem formadas e vigorosas, com porte baixo,
- Grama
Não deverão ser aceitas as placas que apresentarem espessura inferior a
As folhas da grama não deverão estar esturricadas.
01 abril 2008
Cliente, que cliente?
Inicialmente, acreditava que existiam centenas de clientes diferentes e que para cada um deles era necessário desenvolver uma abordagem própria e particular, aos poucos as centenas viraram dezenas e hoje posso dizer que consideramos no escritório que existem basicamente dois tipos de clientes, com algumas pequenas variações.
Pode parecer uma abordagem simplista em extremo, porem vem dando certo, o primeiro tipo de cliente é aquele que esta contratando o serviço para ele próprio, eu chamo este cliente de “proprietário”, não estou me referindo ao dono, a quem possui o imóvel, e sim a aquele cliente que assume o projeto como sendo dele, que entende o resultado do trabalho como sendo próprio e que pretende buscar o melhor resultado a médio e longo prazo.
E fácil trabalhar com este tipo estilo de clientes, entendem a importância de preparar bem o terreno, de escolher as melhores espécies, esta muito mais preocupado com os custos e resultados a longo prazo, é capaz de aceitar custos maiores na implantação para ter ganhos e economia a longo prazo, entende a importância de escolher as plantas adequadas, e aquilo chamamos do cliente 10–1.
O outro tipo de cliente é aquele que vê o jardim como uma obrigação ou uma necessidade do momento, tem que ter um jardim, e quaisquer verde serve, muitas vezes até contrata um bom profissional e um bom projeto que não será implantado ou o que é pior, que será executado, com o único objetivo de ficar bem na hora, sem o menor comprometimento com o amanha do trabalho, e o cliente 1 – 10, é o cliente preocupado só com o resultado imediato. Até porque em muitas ocasiões o jardim é encarado como a decoração que acompanha a festa de inauguração. Que não precisa durar muito mais que alguns dias.
Porque 1 – 10, e porque 10 – 1? Bom é muito simples, o cliente 1 – 10 e aquele que gasta R$ 1 no preparo do terreno e R$ 10 na compra das plantas, e aquele que gosta de aparecer, o cliente 10 – 1 e aquele que investe R$ 10 no preparo do terreno, no adubo, no planejamento, na drenagem, no melhor substrato e R$ 1 nas plantas, porque sabe que se bem feito tudo as plantas crescerão e o jardim florescera por muitos e muitos anos. É o cliente que gosta das coisas bem feitas e que sabe valorizar os bons profissionais, é o cliente que faz que o nosso trabalho faça sentido e nos faz felizes fazendo o que gostamos de fazer.