27 fevereiro 2008

Estação Ferroviária

A Fundação Cultural de Joinville solicitou a A Boa Vista Projetos de Paisagismo a elaboração do projeto de paisagismo de recuperação do entorno deste belo cartão postal de Joinville, os materiais utilizados são os tradicionais do local, com o reaproveitamento dos paralelepipedos e dos velhos dormentes, para construir os brinquedos da area de jogo para as crianças. O espeço recuperado sera finalmente entregue a comunidade, que tera oportunidade de aproveitar um dos mais belos locais de Joinville, que durante anos ficou abandonado. O trabalho conjunto com os tecnicos da Fundação Cultural de Joinville, tem como objetivo garantir a sintonia entre a proposta de paisagismo e o local.

26 fevereiro 2008

em revista!

Esta residência é um bom exemplo de como uma família numerosa pode construir um espaço que atenda aos interesses de todos mantendo a privacidade de cada um.

A solução para um jardim no Golf Club em Joinville num terreno acidentado com um visual maravilhoso do lago.

Dos projetos que ganhram o prêmio da Festa das Flores em Joinville e que representa duas soluções distintas. Uma numa residência unifamiliar e a outra em um escritório.
Uma linda topografia e árvores nativas de grande porte que proporcionam sombra e tranquilidade valorizando o ambiente natural.

O reconhecimento do nosso trabalho pela crítica especializada!!!

25 fevereiro 2008

As ruas da Argélia


Tive oportunidade, por motivos de trabalho de conhecer algumas cidades da Argélia, alem claro de Argel a capital, surpreende ao visitante o cuidado e a atenção com as ruas, praças e jardins tanto os públicos, como os privados.
Entre as plantas que formam o verde urbano, algumas velhas conhecidas nossas, é comum encontrar Jerivás ( Syagrus romanzoffianum ) Tipuanas ( Tipuana tipu ) alem de Lantanas ( Lantana camara ), Paraiso ( Melia azederach) entre outras muitas, que dão vida e cor a paisagem árida de um pais do norte africano.
Alem do cuidado e da manutenção esmerada, que não estamos mais acostumados a ver por aqui, desde a saudosa gestão do prefeito Wittich Freitag. As plantas e especialmente as arvores são regularmente podadas, mantendo desta forma o seu porte e as suas características, não representando nenhuma ameaça nem para veículos, nem para pedestres.
Algumas ruas e praças de Argel, estão arborizadas com Figueiras, os mesmos fícus, que as nossas autoridades, condenam e como os arautos papais da época das cruzadas, querem erradicar. Pensei ao ver as primeiras figueiras cuidadosamente podadas, com um verde vivo, intenso, que o destino estava brincando comigo, eu quer tinha saído de Joinville, com as figueiras na cabeça, as encontrava de novo e desta vez bem longe de casa. Parei o carro e fiz uma fotografia.
Seguindo viagem, cheguei a Tipaza e Cherchell, na época do império romano, denominadas Cesárea, um dos mais importantes centros econômicos do mediterrâneo, com coliseo, templos, banhos e toda a infra-estrutura urbana que caracterizava as cidades romanas, inclusive esgoto e água. O parque que rodeia as importantes ruínas romanas, também estava arborizado com figueiras, que forneciam uma sombra agradável a famílias completas que aproveitavam o sol de inverno para passear. A mesma sombra que as mesmas figueiras proporcionavam aos cidadãos de Bedjaia, uma linda cidade portuária, que tem as ruas e praças arborizadas com as mesmas figueiras, compartilhando
Como nas ruas de Oran, como as de cada uma das cidades que tive oportunidade de percorrer e conhecer. As mesmas figueiras compartilhando espaço com Jerivás, Tipuanas, Paraísos e Tamareiras.
Aqui temporariamente, o prefeito aceitou mante-las, ainda que deixando no ar uma velada ameaça.
Para quem não tem oportunidade de ir a Argélia, uma recomendação visitar na rua Papa João XXIII as figueiras que o SESI mantem, com o mesmo cuidado e capricho que os argelinos tem com as suas.





Publicado no AN Cidade

21 fevereiro 2008

As figueiras vão ficar!

As figueiras vão ficar
Prefeito desiste de cortar as 46 árvores às margens do rio Cachoeira



As 46 figueiras que estão às margens do rio Cachoeira, no trecho entre a ponte azul e a Casa da Cultura, não serão derrubadas pela Prefeitura. Não na gestão do prefeito Marco Tebaldi (PSDB). “As árvores vão continuar onde estão. Agora, sinceramente, espero que não haja nenhuma tragédia”, afirma Tebaldi. A decisão foi anunciada ontem, pouco mais de um mês depois de o prefeito declarar que cortaria as figueiras, o que provocou reações contrárias da comunidade.

Desafio: Técnicos vão procurar agora alternativas para amenizar os estragos provocados pelas raízes das árvores no asfalto.

Apesar da determinação de não cortar as árvores, a Prefeitura mantém a tese de que elas não são adequadas para o local, por serem muito grandes, terem raízes pesadas que pressionam o solo e causam erosão. Estudos informais produzidos por engenheiros do Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville (Ippuj) e da Secretaria de Infra-estrutura (Seinfra) respaldam a teoria de que é necessário tomar providências. “O perigo é real”, alerta o presidente do Ippuj, Geovah Amarante.

Orientado por técnicos e secretários, o prefeito desistiu da intenção de debater o futuro das figueiras entre instituições e sociedade, o que tinha sido anunciado logo depois de o assunto provocar repercussão na comunidade. Nos bastidores, a informação é de que Tebaldi resolveu atender aos apelos da comunidade e evitar que o caso fosse explorado politicamente, principalmente por este ano ser eleitoral.O desafio da Prefeitura, agora, é encontrar alternativas para garantir a segurança dos pedestres e amenizar os estragos que as raízes das árvores estão provocando no meio-fio e no asfalto, que apresenta rachaduras.As duas propostas apresentadas por especialistas ouvidos pelo AN Cidade em 11 de janeiro ­– os paisagistas Roberto Drefahl e Jordi Castan e o arquiteto Sérgio Gollnick – por enquanto são descartadas pelas equipes da Prefeitura.Uma delas, a construção de um deque de madeira às margens do Cachoeira, é inviável na opinião de profissionais do Ippuj. Além de não resolver o problema, há o risco de uma árvore cair sobre a armação, apontam os técnicos.A idéia de construir uma vala de concreto também não é vista com bons olhos, uma vez que seria necessário interromper ao menos uma das pistas da avenida Hermann August Lepper, o que prejudicaria o trânsito. “Essas soluções são paliativas, podem resolver o problema durante um ou dois anos, o que não é o ideal”, argumenta Tebaldi.Um laudo produzido pelo Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville (Ceaj) e pela Associação Joinvilense de Engenheiros Civis (Aceji) será entregue à Prefeitura em alguns dias. A Seinfra, que é a responsável pela obras, deve aguardar os dados para discutir alternativas e calcular custos. “Alguma contenção tem de ser realizada naquele local”, diz o secretário Roberto Winter.

O caso
Há 46 figueiras em um trecho de 500 metros, entre a ponte azul e a Casa da Cultura, na avenida Hermann August Lepper. Ao longo dos 1.450 metros da avenida, entre a ponte azul e a Itaiópolis, há mais de 120 figueiras. Todas foram plantadas pela Prefeitura em 1996.

OS PROBLEMAS APONTADOS PELA PREFEITURA
*As figueiras são muito grandes, têm raízes pesadas, que pressionam o solo e causam erosão.
*As árvores estão estragando o asfalto com rachaduras.
*As raízes estão estourando canos e o sistema de drenagem.
*A tubulação de gás que passa no local pode ser atingida. Há ainda o risco de uma daquelas figueiras cair dentro do rio ou ainda sobre um carro ou um pedestre.
*O talude (terreno inclinado na margem do rio) é muito íngreme, o que não dá estabilidade para as figueiras.

ALTERNATIVAS APONTADAS
Os paisagistas Roberto Drefahl e Jordi Castan e o arquiteto Sérgio Gollnick apresentaram propostas para manter as figueiras no local
DEQUE DE MADEIRA: A sugestão é de construção de um deque de madeira sobre o rio para que as pessoas pudessem caminhar com segurança e na sombra.O que diz a PrefeituraAs árvores podem cair sobre o deque. Há ainda o custo da obra. Não é qualquer madeira que pode ser usada neste tipo de construção.
VALA DE CONCRETO: Foi proposta a construção de uma vala de concreto no asfalto, a 1,5 metro de distância das árvores e com um metro de profundidade, o que desviaria as raízes para baixo.
O que diz a Prefeitura: A proposta é inviável, porque seria necessário interromper uma das faixas da avenida Hermann August Lepper, o que interferiria no trânsito de veículos pelo centro da cidade, que hoje enfrenta congestionamentos.

QUEM ESTÁ ENVOLVIDO NA DISCUSSÃO
Secretaria de Infra-estrutura (Seinfra)
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville (Ippuj)
Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville (Conurb)
Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville (Ceaj)
Associação Joinvilense de Engenheiros Civis (Aceji)

(Matéria publicada no Jornal A Notícia - 14/02/2008)

15 fevereiro 2008

Pousada Tai-Pan

A Pousada Tai-Pan é um dos projetos que elaboramos no final de 2007 e que já está atendendo seus clientes. Para quem quiser desfrutar de momentos de tranquilidade e conferir o nosso trabalho a pousada fica localizada na Praia de Ubatuba, Rua Faxinal dos Guedes 588 - Sao Francisco do Sul - SC ou visite o site http://www.pousadataipan.com.br/ .

14 fevereiro 2008

Passo-a-passo de um projeto

1 - Análise do terreno e entorno.

2 - Análise da área construída.

3 - Estudo do acesso de automóveis.

4 - Estudo do acesso de pedestres.

5 - Estudo do acesso de serviço.

6 - Implantação de piscinas e demais elementos arquitetônicos.

7 - Implantação de plantas de baixo porte (canteiros).

8 - Implantação de plantas de médio porte (arbustos).

9 - Implantação de plantas de grande porte (árvores e palmeiras).

10 - Estudo de iluminação.

11 - Estudo de irrigação.

12 - Elaboração da lista de plantas, materiais e detalhamentos.