30 dezembro 2008

Nuevo site traz informação para o setor

Economia y Viveros é o endereço do novo site que tem como objetivo preencher um espaço disponível para que sirva de foro aos profissionais do setor.
Publicado na Argentina, conta com uma boa rede de colaboradores e publica noticias também do Brasil.
Escrito em espanhol, permite uma leitura fácil para os produtores do Brasil, a sua presentação é simples e fácil de acessar.
Uma boa oportunidade para quem acompanhar o que acontece no setor de floricultura do pais vizinho. O site circula com comodidade tanto pela produção, como pelo comercio, o marketing, a logística e o paisagismo.
Oferece boas oportunidades de informações e negócios para todos.

Bico de Papagaio é toxico?


A esta questão o jornal Folha de São Paulo responde, na sua seção saude do dia 30 de Dezembro de 2008:

Bico de Papagaio é uma planta toxica.
Bastante usado na decoração natalina, o bico-de-papagaio ( Euphorbia pulcherrima) é considerado por muitas pessoas como uma planta venenosa. Mas, segundo análise da Associação Americana de Centros de Controle de Venenos, nenhum dos 22,793 casos relatados envolvendo a planta resultaram em envenenamento, e 96 %, incluindo casos de ingestão da planta por crianças, não necessitaram de tratamento médico.

23 dezembro 2008

Arborização Urbana

Bixa arborea

A prefeitura Municipal de Joinville, por médio da Fundema, Fundação Municipal do Meio Ambiente, publicou recentemente no jornal do Município a portaria 007 /08 que Estabelece as normas necessárias para implantação da arborização em vias e áreas verdes de domínio público no Município de Joinville.
O documento comete vários erros que devem ser evitados, por outros municípios que eventualmente tomem a iniciativa de utilizar este documento como referencia. Para auxiliar procedemos a algumas considerações técnicas:
Não é aconselhável a publicação de listas de plantas que funcionem como uma camisa de força restritiva, para a elaboração de projetos de paisagismo sejam públicos ou privados, o objetivo da portaria deveria ser a de estabelecer as normas e critérios técnicos e nada mais, se perde o autor da portaria ao entrar em detalhes, que permitem identificar a falta de conhecimento técnico e principalmente a falta de conhecimento da realidade local.
Não vamos cometer o erro de iniciar a discussão espécie por espécie, porem escolhemos alguns exemplos para evidenciar o risco de numa portaria determinar que as espécies podem ou não ser utilizadas.
Como exemplos mas gritantes:

Camelia, ( Camellia japonica)
Urucum, ( Bixa arborea)
Aroeira, ( Schinus terebentifolius)
Topete de Cardeal ( Calliandra tweedii)
Esponja de Ouro ( Stifftia chrysantha)
Manaca (Brunfelsia uniflora)

Todas elas espécies citadas exigem de poda regular e forte para evitar que se convertam em invasoras do espaço publico, por tanto em desacordo com os principio determinados na própria portaria, que recomenda a escolha de espécies de pouca manutenção. Fica ainda a duvida de porque a Calliandra tweedii e não a C. haemantocephala ou a C. brevipes ou a C. inaequilatera, por citar algumas.
Para facilitar a compreensão dos nossos leitores anexamos as imagens de algumas das plantas indicadas pela portaria da Fundema para que possam tirar as suas próprias conclusões.
Tampouco é recomendado que um documento publico como a citada portaria cometa erros, com referencia aos nomes das espécies citadas, com certeza compromete a imagem da equipe técnica que realizou o trabalho.

Em outro artigo da portaria, se relacionam as árvores recomendadas, de novo surpreende que depois de tantas criticas e tão fortes ao plantio de Figueiras, a própria Fundema recomende as espécies Ficus guarinitica e Ficus organensis, que pelo seu porte e pelo tamanho das suas folhas, não parece que se adaptem as recomendações da própria portaria, de novo fica a pergunta e porque não outras espécies de reconhecido uso ornamental. Igual recomendação para a escolha de Flamboyant ( Delonix regia) que pelo seu porte e principalmente pelas características de seu cerne e do seu sistema radicular, apresenta não poucos problemas para o seu uso em solos como os de Joinville.
Fica ainda a pergunta e as plantas que tenham ficado fora da lista de Schindler? Todas as demais Erythrinas, Tibouchinas, Tabebuias e Caesalpineas, devem ser vetadas das nossas ruas e praças, não poderão ser consideradas em nossos parques e jardins?

30 novembro 2008

Casa da Ilha








Um projeto de paisagismo numa ilha paradisíaca da costa catarinense é o sonho de quaisquer profissional, poder participar deste projeto em parceria com a M2 Arquitetura é um componente adicional.
Integrar o projeto respeitando a natureza, valorizando cada elemento, como o detalhe do deck que envolve a rocha, no caminho que conduz a praia.
A escolha de vegetação nativa e o desafio de responder as demandas do cliente, fazem deste projeto uma oportunidade especial.

Arquitetura e Paisagismo

A relação que se estabelece entre a arquitetura e o paisagismo é cada vez mais forte, mais consistente e cada uma das partes se beneficia com esta evolução. Na realidade quem mais se beneficia é o cliente. O paisagismo deixou de ser um complemento estético, para ganhar o status de parte importante do projeto.

A relação da construção com o terreno, ganha força e conteúdo a partir da abordagem paisagística, a definição da melhor localização, da melhor orientação, da vegetação a preservar ou da topografia a modificar são áreas em que arquitetura e paisagismo caminham de mãos dadas.

O maior grau de profissionalismo de cada um dos envolvidos, traz resultados melhores, projetos mais harmônicos, soluções mais econômicas e servem para propor respostas integradas as demandas dos clientes.

No nosso caso temos a oportunidade de participar na maioria dos melhores projetos que se realizam no nosso mercado e podemos perceber, que cada vez se estabelece uma maior relação de interdependência entre o projeto de arquitetura e o seu entorno. Estabelece-se um momento em que cada um dos profissionais pode sugerir propor e receber idéias e alternativas, que enriquecem a solução final.

Em alguns casos os serviços do paisagista, são solicitados já pelo próprio arquiteto ou pelo cliente, na hora de identificar o imóvel, para que seja feita uma analise preliminar da vegetação existente, para poder avaliar que elementos podem e devem ser mantidos e como o projeto devera mudar para adaptar se ao entorno.

O resultado são projetos melhores, soluções interdisciplinares e uma maior integração entre arquitetura e meio ambiente. Uma solução em que todos parecem ganhar.

28 novembro 2008

Turismo investe em paisagismo














Poucos setores econômicos tem percebido a importância de investir em projetos de paisagismo tanto quanto o setor turístico.

Tanto os clientes, como os operadores turísticos, valorizam cada vez mais hotéis, pousadas e empreendimentos que tenham feito uma opção pela sustentabilidade e pelo meio ambiente, jardins elaborados e ambientes externos adequados.

Os jardins dos equipamentos turísticos, hoje apresentam níveis de qualidade inimagináveis, poucos anos atrás, não só a utilização de uma maior variedade de plantas, de água, bancos, pergolados e outros elementos do paisagismo, servem para valorizar os ambientes, como servem para que o cliente desfrute de um maior nível de conforto e se sinta mais motivado a esticar a sua estadia.

Flores e plantas contribuem a melhorar a percepção do espaço, criam sensações de bem estar e aumentam a felicidade.

A grande variedade de equipamentos turísticos, tem feito que seja possível apresentar diversos tipos de propostas para cada um deles. Tanto restaurantes, como hotéis e resorts, ou pousadas e recantos.

Entre os projetos executados pelo escritório, gostaríamos de destacar:

Hotel Blue Tree TowersJoinville SC

Hotel Sleep Inn – Joinville SC

Hotel Slaviero – Joinville SC

Hotel Anthurium – Joinville SC

Hotel Vale das Pedras – Jaragua do Sul, SC

Hotel Renar – Fraiburgo, SC

Hotel Mercure Prinz – Joinville, SC

Hotel Monthez – Brusque, SC

Hotel Novotel – São Bento do Sul, SC

Hotel Germania - Joinville SC

Parque Opa Bier – Joinville, SC

Pousada Taipan – Praia de Enseada, São Francisco do Sul, SC

Pousada da Colina – Urubici, SC

Outros projetos com forte vinculação com o turismo, são:

Jardim dos Hemerocallis – Festival Brasileiro dos Hemerocallis – Joinville, SC

Aeroporto de Joinville, SC

Plano de Arborização de Campo Alegre, SC

Projeto de Paisagismo da SC- 301 – Campo Alegre, SC

Entre muitos outros projetos que tem contribuído a melhorar o visual de muitos destinos turísticos e a fazer de Santa Catarina um dos melhores destinos turísticos do pais.

Jardim residencial unifamiliar





Integrar o projeto da paisagismo, com a proposta do cliente, que por ser um amante do verde, quis fazer do jardim em especial e da sua residência, um espaço magico, um espaço para ser vivido, com caminhos, bancos e áreas gramadas livres que permitam um uso mais livre e descompromisado.
O projeto da M2 Arquitetura reunia todas as condições, a integração foi perfeita em todas as fases do projeto e o resultado deste trabalho salta a olhos vista.

Casa Branca



O projeto da M2 Arquitetura, localizado em São Francisco do Sul - SC, é o resultado de um trabalho em parceria, a vista sobre a Bahia de Babitonga define as linhas gerais do projeto.
A topografia acidentada exigiu soluções mais criativas e permitiu uma melhor relação entre a casa e o entorno.
Uma proposta de jardim vertical permitiu amenizar os muros de contenção que foi preciso propor para aproveitar melhor o terreno.

21 novembro 2008

Paisagismo nas empresas


O maior profissionalismo e principalmente a maior preocupação com a qualidade de vida das pessoas, tem feito que um numero cada vez maior de empresas invistam mais em projetos de paisagismo.

Alem da beleza que representam espaços externos bem projetados, a imagem corporativa da empresa e dos produtos que fabrica, acabam sendo transferidos para o cliente, o colaborador e todos os que direta ou indiretamente mantem um relacionamento profissional com ela.

Ao longo do trabalho do nosso escritório, temos projetado os jardins das seguintes empresas:

Ciser Automotive – Sarzedo, MG

Whirpool – Joinville, SC e Manaus, AM

Ceramica Portobello - Tijucas, SC

Maças Portobello – Fraiburgo, SC

Hengst – Joinville, SC

KS Chapelins – Joinville, SC

Tigre – Joinville, SC e Castro, PR

Embraco – Joinville, SC

Amanco – Joinville, SC

Fremax- Jofund – Joinville, SC

Docol – Joinville, SC

Fabrica de Tecidos Carlos Renaux – Brusque, SC

Perini Businnes Park – Joinville, SC

Fabril Lepper – Joinville, SC

Transpetro - Petrobras – São Francisco do Sul, SC

Hoepcke Fabrica de Rendas – Florianópolis, SC

Metalúrgica Duque – Joinville, SC

Wetzel – Joinville SC

Unimed – Joinville SC

Entre muitas outras.

O investimento na melhoria dos ambientes de trabalho, chega a representar alem da melhor qualidade de vida, ganhos reais de produtividade, que em alguns casos chegam a 12 %, alem da redução do absenteísmo laboral e do afastamento por doenças do trabalho.

17 novembro 2008

Condomínios Horizontais


Cada vez mais os condomínios horizontais se convertem em uma alternativa para os que preferem morar numa casa, curtir um jardim, sem ter que abrir mão da segurança e do conforto de dispor de áreas comuns, que forneçam os serviços de um clube de lazer.

Os incorporadores têm respondido a esta demanda do mercado, com projetos cada vez mais arrojados, com maior qualidade. Uma característica forte é uma maior valorização dos espaços comuns, com churrasqueiras, piscinas, espaços de lazer e convívio, playgrounds e áreas de jogo e na maioria dos casos com áreas verdes e de preservação que garantem a qualidade de vida dos moradores, que escolheram esta alternativa.

A Boa Vista Paisagismo tem participado de vários destes projetos, recentemente fomos convidados a participar do CONDOMÍNIO VILA DUMONT GARDEN CLUB e do CONDOMÍNIO QUINTA DE QUELUZ, antes tivemos a oportunidade de elaborar o projeto de paisagismo do CONDOMÍNIO ARVOREDO, pioneiro em Joinville SC, nesta proposta. Também o CONDOMÍNIO ROYAL GARDEN, o CONDOMÍNIO ECOLÓGICO ORLEANS, CHÁCARAS DO CUBATÃO VELHO e CONDOMÍNIO CAIOVA.

Cada um deles uma proposta nova, diferente e principalmente uma alternativa que permite morar com qualidade, preservando valores que estão cada vez mais ameaçados, numa cidade que cresce desordenadamente e sem controle. Os condomínios horizontais representam a possibilidade de preservar uma cidade horizontal, de ruas arborizadas, de vizinhos que se conhecem e se cumprimentam. Que tem oportunidade de viver com um maior contato com a natureza.

15 novembro 2008

Festival Brasileiro do Hemerocallis


Um ano mais a empresa Agrícola da Ilha, localizada em Joinville, Santa Catarina, (Brasil), surpreende a todos com uma nova edição do Festival Brasileiro do Hemerocallis.

Como cada ano a empresa aproveita a chegada da primavera para lançar ao mercado novas variedades de Hemerocallis. Este ano foram 5, os novos cultivares homenageiam as cidades de Picada Café (RS) e Maripã (PR) e a Professora Atelene Normann Kampf, alem das cultivares Regina M Rodrigues e MorganaA. S. Piske.

A empresa chega a receber mais de 5.000 visitantes por dia durante a realização do Festival. Com mais de 9 Ha de e campos de cultivo a empresa produz mais de 2.000.000 de mudas ao ano o que a situa como a maior produtora da planta na América do Sul.

O seu catalogo apresenta mais de 70 cultivares. A organização do catalogo permite ao paisagista poder escolher sempre a melhor alternativa para cada situação, porque alem da boa qualidade das imagens, as plantas estão classificadas pelos critérios de uso em paisagismo e jardinagem. Aquelas para cultivar de perto, as melhores para pequenos jardins e bordaduras, uso em rodovias, grandes espaços públicos e privados e com destaque especial as cultivares para colecionadores e apaixonados pelos Hemerocallis

Os Hemerocallis são excelentes plantas para paisagismo, resistentes, floríferas e muito rústicas o que faz delas uma boa alternativa, para quem busca poder utilizar uma boa gama de cores, texturas e portes nos seus projetos.

Maiores informações podem ser encontradas no site Hemerocallis

13 novembro 2008

Villa Dumont


A Boa Vista Paisagismo acaba de iniciar mais um projeto: O condomínio horizontal Villa Dumont!
Localizado no Bairro Bom Retiro em Joinville, próximo as universidades e ao setor industrial norte, merece todo a atenção para que a privacidade e o conforto estejam sempre presente.
O projeto propõe áreas de lazer com quiosques, gazebos, espaço infantil, quadras de esporte e piscina. A valorização do acesso principal também será uma determinante.
Como o cuidado com o meio ambiente também faz parte deste projeto haverá uma ampla área de preservação permanente com pomar e uma horta comunitária para que todos se sintam verdadeiramente em casa!

Para maiores informações acesse: Villa Dumont

09 novembro 2008

Plantas para interior






























O Aeroporto de Paris - Charles de Gaulle, escolheu a Sansevieira trifasciata laurentii, para obter um belo efeito, criando um volume interesante.
A escolha das plantas adequadas garante o melhor resultado e reduz os custos de manutenção, alem de reduzir as trocas e substituições de plantas.
A escolha de vasos, que componham com o ambiente do local, valoriza a solução e facilita o melhor resultado.
Cada vez mais os profissionais de paisagismo, estão investindo mais, na escolha de plantas e soluções para ambientes internos. A escolha de plantas maiores, mais formadas e principalmente com mais rusticidade, tem permitido valorizar mais estes ambientes.
Pleomeles, Agleonemas, Dracaenas, Chamaedoreas, Rhapis e Philodendron estão entre as campeãs para espaços internos.

08 novembro 2008

Alameda dos Dragos


O Jardin d´Essai em Argel, tem uma dos mais impressionantes alamedas de Drago do mundo. Os exemplares com mais de 150 anos de idade, são um dos destaques de esta jóia do paisagismo mediterrâneo.
O jardim esta divido em dois grandes ambientes, o jardim inglês, de concepção mais natural, mais livre e com um traçado solto e o jardim francês, regular, geométrico e com um jogo de perspectivas que o projeta sobre a baía de Argel.
Quase que servindo de separação dos dois ambientes a alameda de Dracaenas, corta o jardim de um extremo ao outro, criando uma das mais fortes emoções que um amante das plantas pode sentir.

07 novembro 2008

Palestra sobre Paisagismo


Durante a Semana de Design 2008 do IBDI estaremos ministrando na unidade de Joinville uma palestra direcionada para o uso de plantas para interiores.
Será no dia 14 de novembro em dois horários: 08:30h e 19:00h.

A Semana Acadêmica contará com a participação de profissionais de toda Santa Catarina e acontecerá entre os dias 10 e 14 de novembro, em Joinville, Blumenau e Balneário Camboriú.
Durante o evento o público poderá conferir mostrar de artes visuais, palestras e oficinas gratuitas sobre temas de design, paisagismo, arquitetura, automação e outras.

Para ter a programação completa acesse: IBDI

03 novembro 2008

Hotel Vale das Pedras



O Hotel Vale das Pedras se localiza em meio a natureza de Jaraguá do Sul.
Com atividades para todas as idades o hotel conta com a prática de arvorismo, tirolesa, mini-fazenda, piscinas e muito mais.
O projeto, que está em fase de desenvolvimento, propõe alternativas para melhoria do acesso e uma nova proposta para a área de recepção.
A piscina também está recebendo um novo tratamento e os lagos estão sendo valorizados.
Para saber mais do hotel acesse: Hotel Vale da Pedras

21 outubro 2008

Argelia, suas plantas e jardins


As plantas da Argélia

Todos os paises, culturas e sociedades vivem as suas ruas de uma forma. Alguns paises notadamente os mediterrâneos e aqueles que na sua formação e composição reúnem alguns dos seus componentes, fazem das ruas o seu espaço de convívio.

Nestes casos a arborização adquire uma dimensão especifica e própria. Argélia, com as suas características tipicamente mediterrâneas, faz das suas ruas espaços vivos, as suas calçadas recebem a sombra refrescante no verão de centenas de arvores, surpreende ainda mais que a manutenção cuidada e criteriosa, o fato que a maioria destas arvores tenham sua origem no continente americano, alem de Parkinsonias e Phitolacas, a paisagem urbana é dominada também e principalmente por Fícus, as figueiras tomam conta de ruas e praças, para com seu verde, oferecer uma condição única e especial.

Entre as palmeiras, alem das tradicionais Tamareiras, nativas do norte da África, os Arecastrum, os nossos conhecidos Jerivás, conformam a paisagem urbana, de todas as cidades Argelinas, desde Oran a Bejaia, desde Argel a Tipaza.

Ao viajante menos curioso, não chama tanto a atenção, nem a variedade, nem o cuidado na manutenção, nem as podas bem feitas e regulares. Chama à atenção a sombra, o verde, a qualidade de vida, que a arborização urbana proporciona. Chama a atenção como as pessoas valorizam o resultado de um trabalho bem feito.

A riqueza e a variedade da vegetação que forma as praças e jardins de Argélia, tem sua origem no Jardin d’Essai, maravilhoso jardim botânico, construído ao longo de séculos, durante os quais recebeu e aclimatou plantas e flores de todo o mundo, para depois de estudá-las e cultivá-las, poder introduzi-las em parques, praças e jardins. É no jardim botânico de Argel, que é preciso buscar o responsável, pela rica variedade da vegetação que forma o verde urbano argelino. A tradição dos jardins árabes ganha em Argel a sua face mais rica, em contraste com a aridez do deserto o verde dos jardins, representa um oásis para o corpo e principalmente para o espírito.

03 outubro 2008

Poda 2


Agora você sabe a resposta, comprove as alternativas.

Primeira alternativa o corte esta muito perto do broto novo e provavelmente a necrose produzida ao cortar, comprometerá o desenvolvimento deste broto.

Segunda alternativa o corte orientado para o lado errado, propiciará o acumulo de agua de chuva ou da irrigação e deve provocar a perda do broto.

Terceira alternativa, mostra um corte excessivamente longe do broto.
Quarta alternativa é a correta.

29 setembro 2008

Poda


Você sabe qual é a forma certa de fazer o corte na hora da poda?
Preste bem atenção. Um corte mal feito ou uma pode feita fora de época, ou feita sem o acompanhamento de um profissional, pode inclusive comprometer o desenvolvimento futuro de uma planta, em alguns casos extremos pode matar a planta, ao impedir que possa rebrotar.
Conheça as suas plantas, saiba a época em que a poda deve ser feita e o tipo de poda adequada.
No próximo post você terá a resposta.

21 setembro 2008

Verde e Qualidade de Vida ( 2)

Verde e Qualidade de Vida

Não é de hoje que se debate a contribuição do verde a qualidade de vida das pessoas. Hoje porem esta comprovado que estar rodeado de plantas e flores melhora o nosso estado de espírito, a nossa percepção do entorno e inclusive a nossa produtividade.

Na década de 70 a NASA, identificou como uma necessidade poder utilizar plantas no interior das estações espaciais, pouco depois da conquista da lua, se vislumbrava um futuro de viagens interplanetários de longa duração e as plantas formariam parte destas viagens. As primeiras pesquisas estavam orientadas a identificar quais as plantas que melhor se adaptariam as condições extremas de um ambiente completamente artificial, a segunda fase das pesquisas tinha como objetivo identificar aquelas que alem de se desenvolver nestes ambientes, ainda contribuíam para a melhoria da qualidade do ar, retirando inclusive poluentes do ambiente.

Deste trabalho surgiram vários resultados que ainda hoje norteiam a escolha de plantas para ambientes internos, são as plantas que melhor se adaptam as condições de falta de luz, ar seco e poluição provocada pelos materiais que hoje estão presentes no interior das nossas residências e ambientes de trabalho.

O Council Plants for Clean Air, divulga estas plantas, estimula o seu uso e hoje na maioria dos ambientes internos tanto de Europa, como de Estados Unidos, são estas as plantas que dominam. Escolhidas pela sua resistência e características excepcionais.

Entre as mais conhecidas e lamentavelmente pouco utilizadas no Brasil, podemos destacar a Aglaeonema, o lírio da paz (Spatiphyllum), as dracenas (Dracaenas) e algumas palmeiras de interior.

A partir destes estudos, uma nova geração de pesquisadores, buscou provar cientificamente até que ponto as plantas e flores contribuíam de fato a melhorar a qualidade de vida das pessoas, principalmente com relação ao lado emocional. O resultado destes estudos provou cientificamente que as plantas colocadas em ambientes internos produzem uma sensação de bem estar, ajudam a reduzir o desconforto, estimulam idéias criativas e que estes resultados não se repetem quando plantas e flores são substituídas por esculturas, fotos coloridas ou plantas artificiais.

A experiência inclusive submeteu os voluntários participantes a dor física, que foi melhor superada por aqueles que se encontravam nos ambientes que tinham plantas naturais e flores.

O resultado deste trabalho, permitiu avançar mais e buscar provar até que ponto estes resultados poderiam trazer benefícios reais e mensuráveis para a sociedade. Neste ponto pesquisadores de praticamente todos os continentes estavam voltados a realizar estas pesquisas e estudos.

Os primeiros resultados alem de confirmar os resultados anteriores, mostraram sucessos inesperados. Nos hospitais que plantas e flores foram utilizados nas salas de recuperação de pacientes de oncologia, a recuperação foi mais rápida e a sensação de dor e de desconforto diminui. O que representou alem de menor uso de analgésicos, um período de recuperação menor. Os ambientes de trabalho nos hospitais e ambulatórios que receberam plantas, melhoraram, tanto os pacientes, como os profissionais da saúde, experimentaram redução do stress, da ansiedade e houve redução sensível da agressividade, compreensível entre profissionais de áreas tão sujeitas e pressão.

Na medida que um numero maior de estudos estão sendo concluídos, é possível verificar que em ambientes de trabalho de alto nível de pressão emocional, como call centers, centros de computação, escritórios de engenharia e projetos e em geral aqueles que trabalham com computação. Não só o absenteísmo diminui, como as pequenas doenças e mal-estares laborais reduziram sensivelmente, em alguns casos com percentuais superiores as 12 %. Depois que foram colocadas plantas no ambiente de trabalho.

Em bancos e entidades financeiras a redução do absenteísmo foi superior ao 8 % e o ambiente de trabalho melhorou, reduzindo o stress e aumentando a produtividade em percentuais superiores a 10 %.

Entre os profissionais das áreas de criação e de escritórios de projetos, foi possível verificar um aumento não só na criatividade, também no numero de idéias e na qualidade das propostas apresentadas, o impacto é distinto para homens e mulheres. Para os homens aumenta o numero de idéias, no caso das mulheres é possível verificar um aumento do nível de criatividade, as suas idéias são mais criativas.

Também é possível verificar uma redução sensível da violência urbana nos bairros e cidades que tem áreas verdes, os espaços públicos cuidados e bem mantidos agregam qualidade de vida as cidades e especialmente as pessoas que nelas vivem. Os imóveis localizados em volta destas praças e parques tem uma valorização maior, que pode ir do 10 % até em alguns casos superar os 40 %.

Um meio ambiente urbano mais verde representa uma maior qualidade de vida para as pessoas e uma cidade melhor. Aumenta a produtividade no ambiente de trabalho, reduz o absenteísmo laboral e as doenças ocupacionais, melhora a recuperação de pacientes e aumenta o valor imobiliário de residências e empresas.

18 setembro 2008

“Utilitas, Firmitas, Venustas”


Estes são os três princípios enunciados por Vitrúvio como base para o primeiro tratado de arquitetura, os “Decem Libri”

“O princípio da solidez estará presente quando for feita a escavação dos fundamentos até ao chão firme e se escolherem diligentemente e sem avareza as necessárias quantidades de materiais.

O da funcionalidade, por sua vez, será conseguido se for bem realizada e sem qualquer impedimento a adequação do uso dos solos, assim como uma repartição apropriada e adaptada ao tipo de exposição solar de cada um dos gêneros.

Finalmente, o princípio da beleza atingir-se-á quando o aspecto da obra for agradável e elegante e as medidas das partes corresponderem a uma equilibrada lógica de comensurabilidade.”

Marco Vitrúvio Polião


Pleomele



Uma das principais plantas para paisagismo, especialmente para ambientes internos é a Pleomele.
Disponível em vários tamanhos e com diversas variedades, do verde intenso ao amarelo, com varias combinações e tons distintos.
As duas variedades mas conhecidas, são as Song of India e Song of Jamaica, mas os produtores estão desenvolvendo variedades novas, como resultado de cruzamentos ou de mutações que acontecem de forma natural.
Pelas suas caracteristicas é um dos géneros mais recomendados para uso em ambientes internos, porem exclusivamente a variedade verde. As variedades de folhas variegatas precisam de alta luminosidade, caso contrario estiolam rapidamente, perdem folhas e pedem a vistosidade. O que não sempre é bem compreendido por clientes e jardineiros.
É outra das plantas que esta recomendada pelo Plants for Clean Air Council.

17 setembro 2008

Rhapis


Rhapis é um dos géneros de palmeiras, que junto com as Chamaedoreas, melhor resultado tem dado para cultivo para interiores.
Pelas suas características, a sua utilização como planta para interior tem tido um resultado excelente.
O mercado comercializa grandes quantidades de Rhapis, tanto nas variedades R. excelsa, como R. humilis, esta ultima espécie, ainda pouco consolidada no mercado nacional a pesar de reunir características de resistência e beleza para interior superiores a R. excelsa, mais difundida no mercado.
Considerada uma das melhores palmeiras para uso em interior, na região sul e sudeste é utilizada com sucesso como uma planta de jardim, sempre para áreas de meia sombra ou plena sombra, ainda que em climas mais húmidos tolera bem a exposição a pleno sol.
Tanto Rhapis, como Chamaedoreas estão na lista de plantas selecionadas pelo Plants for Clean Air Council, como plantas altamente recomendadas, pela sua capacidade de renovar o ar em ambientes fechados.

12 setembro 2008

Projeto Sociesc publicado na Revista Premier



A revista premier do mês de setembro traz a reportagem sobre um de nossos projetos. Ficamos muito felizes pela matéria, pelos elogios já recebidos e pelo reconhecimento do nosso trabalho.
Acesse: www.leiapremier.com.br



01 setembro 2008

Precisa pintar as arvores de branco?



Por puro desconhecimento ainda tem gente que continua "pintando"o tronco das árvores, em alguns municípios, já é proibido por lei.

Chamamos pintar ao ato de caiar ou pintar com cal, também usamos o termo caiação.
Caiação de Árvores é um termo comum para pinturas de troncos de Árvores, a base de cal.
Existem ainda tintas a base de Látex, que não estão inclusas no termo Caiação.

Mas porque pintar a base de uma árvore ?
Este problema cultural, não passa de um folclore.
Acredita-se que o cal impede a subida de formigas nas Árvores.
Em uma explicação técnica, isso pode ocorrer apenas com determinadas espécies de formigas, e mesmo assim, em um período muito curto após a aplicação.

Pode-se facilmente notar que essa técnica, mesmo que funcionasse, é paliativa ! Formigas sobem por galhos, telhados, em pássaros ou outros animais, e algumas até voando com um forte vento.

Outro processo bastante comum é o homem deixar suas marcas em árvores, vestindo uma espécie de meia de tinta ou cal, ou algumas vezes, pintando a árvore inteira, em sinal de cuidado e zelo.

Apesar de esse processo ter uma origem cultural, devido ao costume antigo de passar a calda bordalesa (tradicional fungicida agrícola, resultado da mistura simples de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água) nas árvores para protegê-las de pragas e doenças, há certo tempo isso se tornou mais uma vez uma simples marca do empoderamento da natureza pelo homem.

Uma coisa é passar um fungicida visando a proteção das árvores, outra é pintar as árvores com tinta ou simplesmente cal, pois estes não representam proteção mas sim uma agressão às plantas... e mais uma vez o homem modifica a natureza, dando uma impressão mais organizada e limpa, pois afinal ele passou por ali.


Será que o homem nunca cessará esse processo de transformação do ambiente e dos entes da natureza?


Como combater as formigas é um outro capítulo bastante longo.
O importante é saber, que é completamente inútil, custa tempo e dinheiro e alem de não ajudar em nada a árvore, ainda deixa o jardim feio.
Aqui em Joinville, como a prefeitura também gosta de jogar dinheiro fora pintando meio fio, não devemos esperar que venha logo uma lei, que proíba uma pratica tão pouco inteligente.

29 agosto 2008

Campus Sociesc - Marques de Olinda


O projeto de Paisagismo de um Campus Universitário é sempre um desafio para quaisquer profissional. O alto nível de exigência, as características únicas deste tipo de projeto e especialmente a necessidade de buscar e conseguir a maior interação com o publico, fazem deste projeto, um projeto especial.

O Campus deve reunir ao mesmo tempo os conceitos de espaço publico, aberto, transparente e de recolhimento, paz e tranqüilidade quase monacal. Como conseguir ao mesmo tempo ser uma praça publica e o claustro de um mosteiro que invite ao estudo e a reflexão?.

Amplos espaços abertos, protegidos pela sombra de Paus-ferro ( Caesalpinea férrea) exemplares, e com bancos de madeira de itauba, que permitem sentar, deitar, namorar.

Um espaço feito para viver, passear, estudar ao ar livre. O acesso a internet sem fio permite inclusive usar o jardim como anexo da sala de aula.

O jardim se complementa por uma arena, construída em arenito vermelho, o amplo espaço semicircular, recupera o conceito da ágora, a praça das cidades gregas, berço da cultura ocidental, espaço para discussão para o debate, para a construção do conhecimento. A arena que tem a planta de um teatro grego, esta formada por uma arquibancada, com capacidade de ate 280 lugares, e um palco que permite apresentações e permitirá a comunidade acadêmica, dispor de um espaço aberto a todo tipo de manifestações artísticas e culturais.

A água tem um destaque especial no projeto, alem do rio Jaguarão que margeia o Campus. Alem de ter as suas margens recuperadas com gaviões de pedra e com a implantação da mata ciliar em toda sua extensão, e servirá de corredor para a avifauna da região, para estimular esta recuperação ambiental, foi priorizada a escolha de arvores frutíferas e palmitos. O projeto de paisagismo previu oito quedas d’agua, que envolvem a arena e alem de proporcionar um efeito relaxante, criam um atrativo adicional.

A área se completa com uma área de preservação permanente, com quase 10.000 m2. A vegetação existente foi incrementada com arvores nativas e foram recuperadas as áreas que ao longo do tempo tinham sofrido algum tipo de degradação.

A fachada da rua Marques de Olinda é imponente e a escolha das palmeiras imperiais (Roystonea oleracea) ajuda a acentuar a escala do prédio e a solução arquitetônica, acentuando a transparência da pele de vidro e ao mesmo tempo servindo de moldura para a construção.

27 agosto 2008

Allamanda, amarelo no jardim

Para os jardins ensolarados a Allamanda é uma das melhores opções, o amarelo das suas pétalas contrasta com o verde brilhante das suas folhas. A profusão da sua floração satisfaz o desejo do jardineiro mais exigente.
Uma planta resistente, que tolera solos pobres e poucos cuidados, mas que é exigente em quanto a drenagem e insolação.
As vezes por conta de uma manutenção deficiente, pode acabar tomando conta de uma parte do jardim. Nada que não possa ser facilmente resolvido com um poda bem feita, que ainda estimulara a formação de novas flores e manterá a estrutura e a proporção do jardim.
Alem da amarela mais conhecida, outras cores como o marrão, o roxo e tons de amarelo mais ou menos intensos, ajudam a dar vida e cor ao jardim.

Nota de falecimento


Nota de falecimento

Annamaria Christina Fillinger Cavallari

Dia 24, em São Paulo, aos 62 anos. Neta de William Fillinger, arquiteto projetista do Edifício Martinelli, filha de Lourdes e Victor Carlos Fillinger, irmã de Marina Thereza Fillinger, casada com Raul Cavallari Júnior, deixa as filhas Daniela e Camila e os netos Maria Victoria e Nicolás, além de maravilhoso círculo de amigos e colaboradores. Paisagista, ex-presidente da ANP - Associação Nacional de Paisagismo, atual diretora do IMAB – Instituto Mais Árvores do Brasil, sócia fundadora da Verde Vaso, cuja missão é prover Natureza todo dia na vida das pessoas

26 agosto 2008

Projeto de paisagismo valoriza a cobertura

O projeto de paisagismo permite, não só valorizar os espaços, pode servir para recuperar espaços que estariam perdidos ou subutilizados.
Com floreiras, bancos e a vegetação adequada a cobertura de um prédio, que é um espaço em geral pouco explorado no paisagismo, se converte num espaço de uso múltiplo.
A escolha das plantas que possam se adaptar a estas condições especiais de insolação e que se desenvolvam em floreiras e vasos de volumes reduzidos é um grande desafio.
Para manter o desenvolvimento das plantas será preciso uma adubação adequada e um cuidado regular.
É possível em alguns pontos utilizar flores anuais, para acrescentar cor ao conjunto. Também é possível colocar vasos de flores, exclusivamente por ocasião de festas e eventos.
Alem de Palmeiras, são boas alternativas, também Plumerias, Crescentias, Tecomas e outros arbustos de porte grande são alternativas a considerar.